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Marcelo Oliveira lamenta ineficiência celeste no clássico, mas ressalta manutenção da vantagem

Apesar de derrota para o Atlético, equipe se mantém a sete pontos do São Paulo

postado em 21/09/2014 18:41 / atualizado em 21/09/2014 18:49

Gustavo Andrade /Superesportes

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

Pela primeira vez em 10 jogos disputados no Mineirão nesta edição do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro não foi vencedor. Ao analisar a derrota para o Atlético, por 3 a 2, o técnico Marcelo Oliveira lamentou as chances de gol perdidas por seus comandados.

“Precisa decidir o jogo. Gol é essência do jogo. Temos de ter poder maior de conclusão, chegar e matar o jogo. Se o Cruzeiro coloca a bola para dentro, poderíamos ter feito placar ampliado. Foi um castigo por tudo o que fizemos no jogo, a imposição de um time sobre outro. Mas é merecido quem vai lá e coloca a bola para dentro”, analisou Marcelo Oliveira.

O Cruzeiro saiu em desvantagem por 2 a 0, mas alcançou o empate no início do segundo tempo. No fim, embora estivesse dominando as ações, a equipe foi vazada por Carlos e sofreu a primeira derrota no Mineirão depois de 23 partidas.

Apesar de derrotado, o Cruzeiro manteve sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado São Paulo, que perdeu para o Corinthians, por 3 a 2, no Itaquerão.

“Tivemos cinco minutos de apagão, duas bolas perdidas, dois gols. Tivemos mérito de reagir. O terceiro gol não saiu porque não era dia de sair. Perdemos o jogo, mas não perdemos diferença. Isso é importante”, destacou Marcelo Oliveira.

Queixas com arbitragem


O treinador cruzeirense ainda protestou contra a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique, do Rio de Janeiro. Marcelo Oliveira disse que o volante atleticano Leandro Donizete poderia ter sido expulso e se queixou de impedimento no primeiro gol do rival, marcado por Carlos.

“Isso mudaria (se Leandro Donizete tivesse sido advertido com cartão amarelo no primeiro tempo), toda expulsão acaba mudando o jogo. Jogar com um a menos faz diferença. Ele evitou o cartão no início do jogo e, depois, fiquei sabendo que o primeiro gol foi impedido”, lamentou.

“Serve como registro, mas não adianta nada. Há quem critica o técnico que se queixa, mas são pessoas que não se envolvem com o trabalho. São erros grotescos que poderiam ser diferentes”, complementou Marcelo Oliveira.

Apesar da queixa do treinador cruzeirense, a televisão mostrou que Carlos não estava impedido no lance do primeiro gol.

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