Cruzeiro
None

CRUZEIRO

Campeão por São Paulo e Cruzeiro, Elivélton fala de emoção e opina sobre oitavas da Libertadores

Ex-jogador marcou o gol do título em 1997 no Mineirão com 102.149 torcedores

postado em 25/04/2015 08:03 / atualizado em 24/04/2015 17:12

Arquivo EM/D.A Press - 13/08/1997

Conquistar uma Copa Libertadores é um sonho para a maioria dos jogadores sul-americanos. O ex-atacante Elivélton não só realizou este desejo, como conseguiu o feito por três vezes. Revelado pelo São Paulo, ele foi bicampeão no tricolor paulista, em 1992 e 1993. Já no Cruzeiro, teve a felicidade de marcar o gol do título em 1997.

Elivélton atualmente mora em Alfenas, onde tem uma academia, uma escolinha de futebol, além de gerir algumas quadras de futebol society. Em entrevista ao Superesportes, o ex-jogador relembrou episódios marcantes dos títulos pelo São Paulo e pelo Cruzeiro, e ainda analisou o duelo das oitavas de final deste ano, entre as duas equipes.

Questionado sobre qual clube receberia sua torcida, o ex-atleta ficou em cima do muro. ”Tenho grande carinho pelos dois clubes. O São Paulo foi quem me formou, mas também tenho um carinho muito especial pelo Cruzeiro, pois marquei o gol do título da Libertadores de 1997. Então ficarei com o coração dividido na torcida. Todos os dois clubes me trataram muito bem. Torço para que vença o melhor, o que mais merecer”, garantiu Elivélton.

Embora não tenha revelado sua torcida, o ex-jogador opinou sobre o duelo e disse que o Cruzeiro leva pequena vantagem no confronto deste ano. “Eu vejo o Cruzeiro um pouco melhor do que o São Paulo, mas será um jogo bem igual”, avaliou. “O São Paulo entra com moral por causa do clássico com o Corinthians, mas considero o time deles meio lento, muito devagar, por isso falo que será um jogo igual”.

Lembranças marcantes

Autor do gol do título do Cruzeiro em 1997, sobre o Sporting Cristal, Elivélton revelou que nem sequer viu a bola entrar no gol do goleiro Balerio, e já saiu em disparada para comemorar. “Quando ouvi o grito da torcida, foi muita adrenalina, nem vi a bola entrar, nem vi o gol. Só fui ver depois. Ouvi o barulho das arquibancadas e já saí correndo”, relembrou. “Foi uma emoção indescritível. Só quem passa por isso para saber como é”.

Reprodução
Pelo São Paulo, Elivélton elegeu seu momento inesquecível. Foi na final de 1992, contra o Newell’s Old Boys. “Perdemos o primeiro jogo na Argentina e tínhamos que fazer o resultado em casa. Naquela época, a Libertadores era mais pegada, hoje é mais tranquila. Quando o Raí marcou nosso gol, eu entrei correndo para pegar a bola e levar para o meio-campo. Levei tanta porrada dos argentinos que nunca mais entrei num gol para buscar uma bola”, contou Elivélton.

”Apanhei demais, e o juiz fez de conta que não viu nada. Depois, ganhamos nos pênaltis e a torcida invadiu o campo. Essa é uma imagem que nunca mais saiu da minha cabeça”, relatou o ex-jogador.