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Lições do passado

Henrique relembra confrontos celestes com o São Paulo pelas edições de 2009 e 2010 da Libertadores e destaca o que a Raposa precisa fazer para superar o tricolor mais uma vez

postado em 25/04/2015 10:05

Washington Alves - Reuters - 12/05/2010
O Cruzeiro deu dois dias de folga para seus jogadores neste fim de semana, mas já prepara suas armas para pegar o São Paulo, em 6 e 13 de maio, no Morumbi e no Mineirão, respectivamente, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. Entre elas, estão dois jogadores que estiveram nos quatro confrontos contra o tricolor paulista pela competição continental: o goleiro Fábio e o volante Henrique.

Nas quartas de final de 2009, eles ajudaram o time celeste a obter duas vitórias e avançar às semifinais. Depois de fazer 2 a 1 no Mineirão, a Raposa voltou a vencer, só que por 2 a 0, no Morumbi, onde Henrique abriu o placar em belo chute de fora da área – o outro foi marcado pelo atacante Kléber, cobrando pênalti –, resultado que custou o cargo ao então técnico Muricy Ramalho no clube paulista.

Os dois voltaram a enfrentar o tricampeão da América no ano seguinte, também valendo vaga nas semifinais. Porém, dessa vez não se deram bem e o Cruzeiro acabou eliminado com duas derrotas por 2 a 0, sendo a primeira no Mineirão e a segunda no Morumbi.

Experientes, os cruzeirenses esperam jogos complicados, tanto fora quanto em casa, mas estão otimistas quanto à classificação. “São duas forças gigantes no cenário brasileiro, o Cruzeiro é enorme, com grandes títulos, inclusive da Libertadores. E o São Paulo também. Então, vai ser uma grande disputa, com as duas equipes querendo passar para a próxima fase”, afirma Henrique, que completará 30 anos em junho.

Mesmo com o passar do tempo e tantas partidas depois, ele se lembra bem daqueles embates. Por isso, sabe que é preciso muito cuidado. “Aquelas foram partidas marcantes, com muita disputa. Fomos felizes em uma ocasião e em outra, não. O importante é tirar lições e estar pronto para fazer uma nova história com final feliz.”

Pouco mais de um ano depois da eliminação, Henrique se transferiu para o Santos, tendo outras oportunidades de enfrentar o São Paulo – foi campeão paulista em 2012, numa campanha em que o Peixe despachou o tricolor nas semifinais. Apesar disso, ele evita valorizar o retrospecto contra o conhecido adversário, seja ele favorável ao Cruzeiro (como é o caso de mata-matas) ou desfavorável, como no retrospecto geral, no qual o time paulista tem 34 vitórias, o dobro dos triunfos celestes – também ocorreram 21 empates.

“Não dá para pensar em retrospecto, já passaram muitos jogadores, já foram escritas outras histórias. É isso que queremos, jogar e conquistar bons resultados para também escrevermos uma boa história aqui”, declara o volante, que vai aproveitar o período sem jogos para descansar e se preparar. Ele sabe que o time tem de evoluir, para seguir na luta pelo tri da Libertadores. “O descanso chegou em uma boa hora, pois se tivéssemos de jogar de novo eu não sei o que seria de nós. Na terça-feira mesmo eu estava cheio de dor. Então, vamos procurar descansar não só o corpo, mas também a mente.”

TODOS OS SETORES Com nove dias para treinar a partir de segunda-feira, a intenção na Toca da Raposa é aprimorar fundamentos, como finalizações. A marcação também deverá ser melhorada. Henrique aprova os trabalhos: “A equipe tem de ter equilíbrio e precisamos trabalhar em conjunto para todos os setores melhorarem. Vamos procurar chegar bem nos próximos jogos”.

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