No esquema tático montado por Deivid, Marcos Vinícius costuma atuar mais centralizado, sendo o cérebro da equipe. A função atribuída pelo treinador agrada ao atleta, que começou a carreira no Náutico justamente nessa posição.
"O começo da minha carreira foi pelo meio, estou adaptado a esta função, jogando por dentro, deixando adversários para trás. Tenho boa arrancada e me sinto bem jogando por ali. Mas pelas beiradas, ou mesmo volante, não importa, não tenho dificuldades. É ir sempre aprimorando. Qualquer função estou preparado para jogar".
A tendência é que Marcos Vinícius seja titular na partida contra o Tupi, domingo, dia 14 de fevereiro, às 17h, no Mineirão. Para ele, atuar bem diante da torcida cruzeirense e conquistar os três pontos servirá de combustível para o decorrer da competição. "Acho que vai tirar um peso, né?! Empatamos com a URT na estreia. E o Cruzeiro é grande, não pode pensar em empatar em casa. Por isso, vamos com tudo pela vitória".
Adqurido pelo Cruzeiro ao Náutico por R$ 1,9 milhão (valor referente a 80% dos direitos econômicos), o meio-campista espera se firmar para, quem sabe, chegar à Seleção Brasileira que disputará os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto. "Fico tranquilo, à vontade para desenvolver meu futebol. Procuro dar sequência para fazer jogos melhores e estou confiante em um grande ano não só para mim, mas para toda a equipe. Um dos meus objetivos neste ano é chegar à seleção. Trabalhar no dia a dia. Condição de mostrar que posso jogar na seleção. Se a oportunidade vier ficaria muito feliz".