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Diretor de futebol e presidente do Cruzeiro comentam cobranças de Mano por respaldo

Klauss Câmara e Gilvan de Pinho Tavares falaram após declarações do técnico

postado em 26/06/2017 16:28 / atualizado em 26/06/2017 16:42

Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press
Mano Menezes foi claro na noite desse domingo, depois da vitória do Cruzeiro por 2 a 0 sobre o Coritiba, no Mineirão: espera mais respaldo da diretoria de futebol do clube na tomada de decisões e vê a necessidade de unificar os discursos na Toca da Raposa II. O assunto surgiu depois que o treinador optou por utilizar jogadores reservas na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, em Campinas, e se sentiu isolado quando precisou justificar tal medida. Nesta segunda-feira, o Superesportes repercutiu com os gestores do futebol celeste, que desconversaram. O presidente, inclusive, entendeu a entrevista do técnico sob outro aspecto.  

“Eu ouvi toda a entrevista, ele não cobrou a diretoria de futebol especificamente. Ele pediu para que fisiologistas, médicos, todos esses departamentos falem mais sobre as condições dos jogadores”, disse Gilvan de Pinho Tavares. Quando a reportagem reforçou que Mano havia sido claro sobre “diretoria de futebol”, o presidente ainda complementou: “Ele cobrou que todos os departamentos falem mais”, finalizou, em rápido contato.

O diretor de futebol do Cruzeiro, Klauss Câmara, preferiu ressaltar a qualidade do ambiente na Toca da Raposa II e desconversou sobre a cobrança específica de Mano ao departamento do qual ele dirige. “O que posso te dizer com toda certeza é que o ambiente aqui na Toca é o melhor possível entre diretoria, comissão técnica e atletas. Estamos construindo um trabalho para o Cruzeiro voltar a brigar por todos os títulos que disputa, nosso foco essa semana são as importantes partidas que temos contra Palmeiras e Atlético”, afirmou, via mensagem.

Nesse domingo, Mano afirmou que o discurso único de diretoria e comissão técnica é importante para que o torcedor entenda que há unidade de convicções no Cruzeiro. “Esperamos respaldo da nossa direção de futebol para que a gente não fique sozinho na defesa de algumas coisas que acredita, porque é importante para o torcedor entender que temos um discurso único e esse discurso é para a hora da derrota e para a vitória. Isso é importante passar. Assim, todos nós sentimos protegidos para dar os passos que o Cruzeiro precisa. Fazer jogos com esse, como contra o Grêmio, segundo tempo no Corinthians”, complementou.

Com o assunto aparentemente já vencido internamente na Toca da Raposa II, o Cruzeiro volta suas atenções para a disputa da Copa do Brasil. Na quarta-feira, a Raposa enfrenta o Palmeiras, no Allianz Parque, às 21h45, em jogo de ida das quartas de final da competição nacional. Pelo Campeonato Brasileiro, o próximo compromisso é o clássico contra o arquirrival Atlético, no Independência. O encontro entre mineiros será no domingo, dia 2/07, às 16h.

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