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Apesar de domínio da posse de bola, Cruzeiro pouco assusta o Coritiba; Mano avalia: 'Não merecemos outro resultado'

Raposa trocou mais de 500 passes na partida, porém não conseguiu incomodar o adversário. Treinador analisou: 'Pouco para uma equipe da nossa qualidade'

postado em 18/10/2017 23:17 / atualizado em 18/10/2017 23:48

Geraldo Bubniak/Light Press/Cruzeiro
O Cruzeiro teve, segundo o Footstats, quase 60% de posse de bola diante do Coritiba. Trocou 522 passes, contra 288 do adversário. Atuou na maior parte dos 90 minutos no campo de ataque. Rodou a redonda para lá, para cá, mas não conseguiu muitas oportunidades em virtude da boa marcação paranaense. Rafinha, em duas finalizações de rebote, e Arrascaeta, numa dividida com o goleiro Wilson, foram os mais perigosos. Pouco para quem até então tinha oito jogos de invencibilidade no Campeonato Brasileiro (seis vitórias e dois empates). Em compensação, o lance infeliz do lateral-esquerdo Diogo Barbosa, que se atrapalhou numa cobrança de escanteio do Coxa e marcou gol contra, determinou o revés celeste por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Couto Pereira.

Ao analisar o resultado em Curitiba, Mano Menezes admitiu o desempenho ruim da Raposa, que segue na quinta posição da Série A, com 47 pontos. Segundo ele, a equipe mostrou ligeira melhora no segundo tempo, mas nada que assustasse o adversário. No fim das contas, o resultado foi considerado justo pelo treinador.

"Não merecemos outro resultado, principalmente pelo primeiro tempo muito abaixo em termos de produção de equipe. Mesmo no segundo tempo, tendo um domínio e uma presença mais próxima da área, não chegamos para concluir. Tivemos dois rebotes com Rafinha e uma bola no fim com o Arrascaeta, que o Wilson saiu muito bem. É pouco para uma equipe da nossa qualidade e com a campanha que estamos fazendo. Por isso não tivemos outro resultado que não fosse a derrota".


Jogadores como Thiago Neves e Rafael Sobis, outrora decisivos, tiveram muitas dificuldades nesta quarta-feira. Em várias oportunidades, o meia não conseguia dar sequência a uma tabela e era facilmente desarmado pela defesa do Coritiba. Já o atacante esteve em campo por 56 minutos – foi substituído por Rafael Marques aos 11min da etapa final – e não contabilizou uma finalização sequer.

A prova de que o jogo do Cruzeiro se concentrou da zaga para a intermediária do campo de ataque foram os números de passes certos dos atletas de defesa e meio-campo: Digão (45), Manoel (48), Henrique (63) e Hudson (60). Os atacantes participaram bem menos nesse fundamento: Rafael Sobis (18), Rafael Marques (6), Elber (14) e Arrascaeta (24).

Mano espera que a equipe tenha postura diferente no clássico com o Atlético, domingo, às 17h, no Mineirão, pela 30ª rodada. "É uma semana importante, de clássico, precisamos voltar nossas atenções para fazer um grande clássico. É o último clássico do ano, na nossa casa, e a gente quer vencer nosso tradicional adversário. Vamos pensar nisso, concentrar isso, para não cometer os mesmos erros que cometemos contra o Coritiba".


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