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Huertas busca pódio para mostrar que geração brasileira não é boa apenas em clubes

Armador é uma das principais estrelas do Brasil, que integra o Grupo A do Mundial

postado em 22/07/2014 10:35 / atualizado em 22/07/2014 10:39

Gazeta Press

Gáspar Nóbrega/CBB

A Seleção Brasileira masculina de basquete disputará o Campeonato Mundial da Espanha com um grupo experiente. Apesar de sucessos em seus clubes, os atletas ainda não conseguiram levar a equipe nacional a um resultado internacional importante, o que Marcelinho Huertas pretende mudar.

O armador paulista é uma das principais estrelas da Seleção Brasileira, que integra o Grupo A do Mundial masculino de basquete. Atuando na Europa desde 2004, ele foi um dos responsáveis pela recente conquista do Barcelona na Liga Espanhola, derrotando o rival Real Madrid na decisão.

A Seleção ainda contará no Mundial da Espanha com Tiago Splitter, campeão da NBA com o San Antonio Spurs, Leandrinho, Anderson Varejão e Nenê, que somam anos de experiência na liga norte-americana masculina de basquete.

“É uma oportunidade boa para muitos de nós, que já tivemos carreiras ganhadoras nos clubes em que jogamos. Ainda falta unir todo mundo na Seleção para conseguir um título. Seria a coroação desta geração”, disse Huertas, capitão da equipe nacional comandada por Rubén Magnano.

O grupo que jogará o Mundial é experiente, com média de idade de 32 anos. O jogador mais novo é Tiago Splitter, de 29 anos. O mais velho, Marcelinho Machado, de 39. O atleta do Flamengo chegou a se aposentar da Seleção Brasileira depois dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, mas foi convencido por Magnano a retornar.

Na Espanha, o Brasil terá a mesma base do time que conquistou seu resultado mais importante nos últimos anos: o quinto lugar no torneio olímpico na capital inglesa. Os dez atletas convocados por Rubén Magnano estiveram em Londres-2012, em que a equipe ainda foi complementada por Caio Torres e Raulzinho.

“Nós precisamos ter a ambição de demonstrar para nós mesmos que essa geração merece uma medalha em um Mundial ou nas Olimpíadas. Temos um bom time, caráter, um grande treinador, trabalhamos muito duro, e o fato de a gente se conhecer há muito tempo ajuda também”, analisou Huertas.

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