“É muito difícil falar alguma coisa agora. Só quem conhece o nosso dia a dia sabe o que passamos durante a temporada. A festa é dos jogadores. Eles são os melhores, acreditam no nosso trabalho e por isso conseguimos mais uma vez. Esse grupo de trabalho é fantástico”, disse ao Sportv o treinador, valorizando o elenco.
“Acima de qualquer coisa, está o nosso time. Muita gente acha que tem vaidade, briga por vaidade. Mas a briga que tem é porque queremos ganhar. Todo o mundo se respeita aqui. Então, mérito dos jogadores. Eles devem ser enaltecidos”, afirmou, com a voz embargada.
Durante o NBB, Neto e Marcelinho chegaram a se desentender, o que levou a diretoria a punir o ídolo. Ele cumpriu suspensão e acabou reintegrado ao elenco. Neste sábado, foi o responsável por erguer o troféu do campeonato nacional após o triunfo sobre o Bauru.
“Mais um! É uma alegria enorme. Esse foi o título mais difícil. Contra Bauru, um grande time, que ganhou tudo nesse ano, fizemos dois jogos brilhantes. É muito bom ser campeão e é isso que me motiva a jogar”, declarou Marcelinho, aos 40 anos de idade.
Ao final da partida, os jogadores do Flamengo lembraram que, para ganhar o tetracampeonato, o time cresceu no momento decisivo depois de fazer uma campanha irregular durante a primeira fase, dominada justamente pelo Bauru, que liderou com 28 vitórias e apenas duas derrotas.
“A fase de classificação não foi como esperávamos e tivemos alguns problemas. O time deveria brigar pela liderança, mas infelizmente não conseguimos e terminamos no terceiro lugar. Nos playoffs, conversamos e a equipe cresceu bastante. Com os 3 a 0 contra Limeira, ganhamos muita confiança”, disse Olivinha.
Vitor Benite seguiu a mesma linha. “O Flamengo demonstrou maturidade de campeão crescendo na hora necessária. Pegamos o melhor time do Brasil no ano e fizemos duas partidas incontestáveis, o que mostra a qualidade de um elenco que vem fazendo história. Espero que continuemos”, afirmou.