Os exames médicos do atleta realizados pelo Tricolor apontaram uma cardiomegalia – aumento na dimensão do coração. Por isso, o departamento médico das Laranjeiras aconselhou que o clube não contratasse o jogador.
Porém, os laudos de Cruzeiro e Paraná, ex-times do lateral, da Casa de Saúde São José, do Hospital de Curitiba e do Dr. Nabil Ghorayeb, referência em cardiologia no país, eram favoráveis a Breno Lopes. Com isso, o presidente do Flu, Peter Siemsen, autorizou a assinatura do contrato.
Sérgio sentiu que sua autoridade fora prejudicada dentro do clube e decidiu deixar a função não-remunerada. O mandatário aceitou a escolha e confirmou o desligamento do médico. Agora, outro profissional será nomeado para assumir o cargo.
Galvão era um dos principais cabos eleitorais do próprio Peter Siemsen e, inclusive, muitas reuniões para a tomada de decisões sobre o clube aconteciam na casa do médico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Além disso, ele é muito próximo de Celso Barros, presidente da Unimed-Rio.