“Entendíamos que o ano seria duro, com muitas competições. As características mais importantes de quem dirige um time de futebol são convicção e resiliência. Presidente e diretoria optaram por manter o trabalho, entendendo que mesmo com as eliminações havia um trabalho muito bom em curso, e agora estão colhendo os frutos dessa continuidade”, afirmou o técnico Roger Machado.
O comandante gremista também nega uma mudança na motivação da equipe. “O grande problema na minha opinião é que em alguns momentos, por incapacidade ou por falta de vontade de se analisar o que tem dentro do campo, precisa se afirmar algumas teses, como falta de ânimo, motivação, interesse. Não teve nada disso. Não houve o futebol naquele momento que nos permitisse passar de fase”, disse o técnico.
Roger também destacou as atuações de três jogadores: Douglas, Marcelo Hermes e Edílson. O primeiro foi sacado do time para a entrada de Miller Bolaños na sua posição preferida, mas voltou quando o equatoriano foi à Copa América Centenário. Hermes entrou no lugar de Marcelo Oliveira, lesionado, e Edílson foi contratado para o Brasileiro e assumiu a posição na mesma semana de sua chegada.
“O Douglas dá uma articulação, é importante no meio, hoje vimos no final ele atacando em profundidade, que é uma coisa que eu cobro dele – teve a oportunidade de receber um passe em infiltração, às vezes eu preciso que ele faça isso também. O Edílson dá uma coisa parecida que o Ramiro faz, mas sendo o especialista. Eu gosto quando o lateral não fica exclusivamente no cruzamento pela linha de fundo e faça a infiltração por dentro. O Hermes foi muito bem, foi bastante criticado depois da eliminação, mas teve tranquilidade para trabalhar. Protege bem os zagueiros e tem qualidade para jogar”, disse Roger.
Buscando a manutenção da liderança do Campeonato Brasileiro, o Grêmio volta à campo pela competição na próxima quinta-feira, às 21h (de Brasília), diante do Palmeiras, no Pacaembu.