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FUTEBOL

Rivalidade com Ramón Ábila? Lucas Pratto diz que não e elogia centroavante do Cruzeiro

Convocado por Bauza, Pratto avaliou disputa com cruzeirense por vaga na Argentina

postado em 27/08/2016 20:55 / atualizado em 27/08/2016 21:03

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press e  Edesio Ferreira/EM/D.A Press

Ídolo da torcida atleticana, o atacante Lucas Pratto colhe os frutos do bom momento vivido no Galo, desde sua chegada ao clube em dezembro de 2014, e celebra a convocação inédita para defender a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Mais do que isso. O chamado feito pelo técnico da seleção albiceleste, Edgardo Bauza, que trabalhou neste ano no São Paulo, mostrou que o futebol brasileiro está sendo bem observado pela comissão técnica “hermana”.

Diante disso, uma “disputa” começa a surgir entre Atlético e Cruzeiro. Isto, porque, o atacante recém-contratado pela Raposa, Ramón Ábila, começa a chamar a atenção pela alta média de gols com a camisa celeste (cinco gols em oito jogos) e chegou a ter sua convocação requisitada por alguns jornais argentinos. Perguntado sobre uma eventual “rivalidade” com o compatriota por uma vaga na Seleção, Pratto, porém, evitou polêmicas e, inclusive elogiou Wanchope.

“Rivalidade que eu tenho com ele (Ábila)? Rivalidade por quê? Eu conheço o Ábila. Na Agentina, tivemos a oportunidade de compartilhar um almoço com amigos juntos. Não existe rivalidade. Jogamos na mesma posição. Todos querem jogar na Seleção, são objetivos profissionais. Ele está jogando bem, é uma grande pessoa, merece o momento que está vivendo”, colocou Pratto.

“Somos rivais apenas dentro de campo, mas isso não é pessoal. Só tenho elogios para ele. Não tenho a amizade que tenho com Ariel Cabral, que é um amigo íntimo, mas conheço Ramón e ele merece o momento pessoal que está vivendo. Quando a gente jogar contra, tenho que tentar vencer ele, porque assim é o futebol e jogamos em times rivais”, completou.

Bem adaptado ao futebol e à língua brasileira, Lucas Pratto analisou a grande quantidade de jogadores estrangeiros que estão desembarcando no Brasil e, aproveitando a comparação com Ábila, salientou que o desempenho e a adaptação de um “gringo” depende do rendimento da equipe como um todo.

“A cultura é um pouco mais difícil. A liga depende muito do momento do time. Para faze uma comparação, o Ábila chegou e o Cruzeiro não estava bem, mas chegaram vários atacantes, e o ataque do Cruzeiro melhorou. Os jogadores estrangeiros se adaptam à forma como estão suas equipes. Eu cheguei em um clube muito bem estruturado, que vem brigando pelos títulos. No ano passado, fiz gols, fomos vice-campeões brasileiros e conquistamos o Campeonato Mineiro. Neste ano não conquistamos títulos, mas temos a chance no Brasileiro. A adaptação de estrangeiros depende de como está o time”, salientou o centroavante alvinegro.

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