Com 49 pontos, o Bahia ocupa momentaneamente a terceira posição na tabela de classificação. O time terá de aguardar o complemento da rodada para saber se manterá a distância de pontos para Náutico, Avaí e Londrina – todos rivais diretos na briga pelo acesso.
Já o Brasil ficou mais distante do sonho de alcançar o topo da tabela. Com a derrota, a equipe chegou ao terceiro jogo sem vitória e ficou apenas na oitava colocação, com 45 pontos. Restam apenas sete rodadas para serem disputadas na Série B.
Para a próxima rodada, o Bahia terá um compromisso teoricamente fácil. A equipe enfrentará o Oeste, que está ameaçado de rebaixamento, no sábado (22), na Arena Barueri. Já o Brasil fará outro duelo direto para manter o sonho de alcançar o G4. O time encara o Londrina, na terça-feira (18), no Bento de Freitas.
O jogo
O Bahia aproveitou o embalo da torcida e sufocou o Brasil de Pelotas no primeiro tempo. Mas a pressão não se refletiu necessariamente em chances de gol. Foram poucas as oportunidades que ameaçaram o goleiro do time gaúcho.
A primeira chance surgiu logo no minuto inicial da partida. A equipe da casa cruzou duas bolas com perigo para a área, mas nenhum atacante conseguiu completar o lance.
Aos 17, Edigar Junio fez boa jogada e chutou para uma defesa de Eduardo Martini. Hernane poderia ter pegado a sobra, mas preferiu tentar cavar um pênalti e levou um cartão amarelo.
Mesmo com a posse de bola a favor do Bahia, o Brasil assustou em uma ocasião. Aos 23 minutos, Ramon driblou Muriel e cruzou para o centro da área, mas Jonatas Belusso não alcançou a bola. Já aos 30, Wesley Natã respondeu para o Bahia e quase anotou um gol de cabeça – a bola foi para fora.
No minuto seguinte, Wesley Natã contou com uma falha de Eduardo Martini para levar o Bahia para a dianteira. O arqueiro se agachou para segurar uma cobrança de falta e espalmou a bola na cabeça do atacante, que empurrou para as redes involuntariamente.
O Bahia seguiu com o controle da partida até o intervalo. Logo aos dois minutos da etapa complementar, o volante Luiz Antônio arriscou um chute de fora da área e acertou a trave direita do gol de Eduardo Martini.
Mais uma vez, a pressão do Bahia não resultou em chances claras de gol. Mas foi suficiente para manter o Brasil distante do campo de ataque. Aos 18 minutos, em boa oportunidade criada pelo time da casa, Renato Cajá fez o domínio próximo à marca do pênalti e chutou em cima de Hernane, que estava à frente da meta adversária.
Aos 36 minutos, Régis deixou Hernane em condições de marcar. O atacante conseguiu finalizar, mas Eduardo Martini se redimiu do erro da etapa inicial e, com os pés, praticou a defesa. Antes do apito final, aos 46, o goleiro voltou a aparecer ao espalmar chute de Victor Rangel e evitar o segundo dos donos da casa.
BAHIA 1 x 0 BRASIL DE PELOTAS
BAHIA
Muriel; Eduardo, Tiago, Jackson e Moisés (Tinga); Luiz Antônio, Juninho e Renato Cajá (Régis); Wesley Natã (Victor Rangel), Edigar Junio e Hernane
Técnico: Guto Ferreira
BRASIL DE PELOTAS
Eduardo Martini; Weldinho, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, Marcão, Jonatas Belusso (Nathan), Galiardo (Wender) e Diogo Oliveira; Ramon (Gustavo Papa)
Técnico: Rogério Zimmermann
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 14 de outubro de 2016, sexta-feira
Árbitro: Antonio Rogerio Batista do Prado (SP)
Assistentes: Ricardo Pavanelli Lanutto e Bruno Salgado Rizo (ambos de SP)
Público: 20.534
Renda: R$ 377.987
Cartões amarelos: Hernane e Eduardo (Bahia); Marlon (Brasil de Pelotas)
GOL: Wesley Natã, aos 31 minutos do primeiro tempo