Maldonado tira lições da última derrota no Brasil e espera se recuperar diante dos fãs no Rio

Vicente Ribeiro
Enviado especial - Rio de Janeiro

Fábio Maldonado encara a luta contra Hans Stringer, no card principal do UFC 179, neste sábado, no Maracanãzinho, como a chance de se redimir da última apresentação no país. O ‘Caipira de Aço’ não digeriu a derrota para Stipe Miocic em São Paulo, quando foi massacrado e perdeu por nocaute técnico com socos, logo a 35seg do primeiro round. Agora, o paulista disse que se preparou bem para dar a volta por cima e espera mostrar isso no octógono no Rio de Janeiro.

Fábio Maldonado foi a solução de última hora do UFC para substituir Junior Cigano no duelo contra Stipe Miocic, em São Paulo. O ex-campeão dos pesados teve fratura na mão e foi impedido de lutar contra o americano. Sem muito tempo e opções para repor a perda do main event, a organização anunciou o Caipira de Aço, que subiu dos meio-pesados, mas não suportou o ritmo e apanhou feio do visitante.

Agora, de volta à divisão dos meio-pesados, Maldonado espera se redimir. Para isso, ele aposta no bom camp de treinamentos com os irmãos Patrício e Patricky Pitbull, em Natal. O paulista ainda não se conforma com a última derrota, mesmo admitindo que o MMA é um esporte imprevisível. “Eu queria ter prolongado aquela luta, mesmo se apanhasse muito e saísse todo machucado. Faltou concentração até na preparação, mas agora eu fiz um camp diferente”, afirmou.



”O feio é ficar dando desculpas e não encarar as derrotas. Fiz um camp muito bom, treinei com sparrings e estou mais concentrado. O que pesou foi a concentração, a emoção de lutar no Brasil me atrapalhou um pouco também. Não posso me desligar da luta, principalmente no começo, que é muito importante”, ensinou o Caipira de Aço, tirando lições do revés em São Paulo.

Maldonado disse que está pronto para lutar tanto em pé, usando o boxe, sua principal característica, mas também no chão. Ele só não admite fugir ou apenas se esquivar das tentativas de queda do rival. Mas avisou que a tendência é o duelo terminar mesmo como ele gosta: nocaute. “No jiu-jttsu ele pode oferecer perigo, tudo pode acontecer no MMA. Não vou correr do jogo, seja no chão ou em pé. Sei que ele é bom no wrestling, mas é pior ficar fugindo da luta. O duelo vai acabar de outra forma, não vai ser com um cara tentando me derrubar no wrestling. Essa luta vai acabar de outra forma, ganhando ou perdendo”, projetou.

UFC 179

Neste sábado, a partir das 21h
Maracanãzinho, Rio de Janeiro

Card preliminar

José Aldo x Chad Mendes – pelo cinturão do peso pena
Glover Teixeira x Phil Davis
Fábio Maldonado x Hans Stringer
Darren Elkins x Lucas Mineiro
Diego Ferreira x Beneil Dariush

Card preliminar

William Patolino x Neil Magny
Yan Cabral x Naoyuki Kotani
Scott Jorgensen x Wilson Reis
Felipe Sertanejo x André Fili
Gilbert Durinho x Christos Giagos
Fabrício Camões x Tony Martin