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RIO'2016

Anderson ressalta foco no taekwondo, mas descarta abandonar o MMA mesmo com ouro

Spider promete esforço para disputar Olimpíada, mas não deixará octógono

postado em 24/04/2015 15:31 / atualizado em 24/04/2015 16:04

Divulgação/CBTKD
Apesar de ainda aguardar o julgamento da Comissão Atlética de Nevada, em maio, por causa de doping, além de se dedicar à preparação visando às seletivas olímpicas para a equipe nacional de taekwondo, Anderson Silva não vai abandonar o MMA. O Spider disse que, mesmo se disputar a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, e conquistar o ouro, não deixará as artes marciais mistas de lado.

Anderson Silva foi autorizado a participar das seletivas olímpicas para os Jogos de 2016 e já começou a preparação no esporte no qual iniciou nas artes marciais. Ele disse que a prioridade, agora, é treinar com afinco para a disputa no taekwondo, no próximo ano, mas garantiu que não abandonará o octógono, mesmo em caso de punição da Comissão de Nevada.

“Mesmo que eu me sagre campeão olímpico, não vou parar com o MMA, mas meu foco principal agora é começar meus treinos mais intensificados para o taekwondo e procurar participar das seletivas para que eu possa me credenciar aos Jogos. Estou fora da minha área de conforto e por isso será tudo diferente, só o fato de eu tentar será fantástico”, destacou o ex-campeão peso médio do UFC.

Como estava há muito tempo sem treinar a técnica do taekwondo, Anderson Silva se considera em desvantagem em relação aos concorrentes para a vaga olímpica. Mas ele prometeu muita vontade para tentar se garantir na equipe nacional que participará dos Jogos no Rio de Janeiro.

“Não posso ser pessimista e nem achar que posso bater de frente com atletas com lastro olímpico. Então, vou trabalhar com calma, vou fazer a minha parte. Preciso me preparar. As pessoas podem esperar porque vou me preparar para competir e tentar fazer isso com propriedade, de uma forma bacana. Eu treino todos os dias, agora vou ter que fazer os treinos específicos. Dormir com as raquetes, acordar com as raquetes. Umas oito horas diárias de treino para que eu possa pegar o ritmo”, comentou.

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