Em fase ruim no Ultimate Fighting Championship, Vitor Belfort teve o desempenho analisado pelo último algoz, Gegard Mousasi. Vencedor por nocaute técnico do duelo realizado no UFC 204, este mês, em Manchester, o holandês apontou a proibição do tratamento de reposição de testosterona (TRT) como a razão para a queda de rendimento físico e, principalmente, mental do brasileiro.
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A proibição para o TRT na maioria das comissões atléticas ocorreu no início de 2014. À época, Belfort vinha de três vitórias arrasadoras (Michael Bisping, Luke Rockhold e Dan Henderson) e havia garantido a chance de disputar o cinturão dos médios do UFC, contra Chris Weidman. A luta valendo o título, em maio de 2015, foi a primeira do brasileiro após o impedido para o tratamento hormonal. O ‘Fenômeno’ não teve bom desempenho e acabou batido pelo norte-americano por nocaute técnico, no primeiro round. Nos combates seguintes, ele se recuperou vencendo a trilogia diante de Dan Henderson, mas voltou a ser derrotado com atuações pífias contra Ronaldo Jacaré e Gegard Mousasi, este ano.
Mousasi acredita que Vitor Belfort tem mais a segurança de usar a principal característica, a explosão com vários golpes, e diz que não foi ameaçado em momento algum no combate. O ex-campeão do Strikeforce ressaltou que o brasileiro ainda tem o instinto de nocauteador, mas perdeu a completamente confiança devido à proibição para o TRT.
“Se Vitor te acertar, ele começa uma avalanche de socos e chutes. Felizmente, eu não lhe dei a chance de fazer isso. Ele acertou um bom soco no começo, mas não era o Vitor de antigamente. Como eu disse, o TRT não te dá apenas um ganho físico. Mentalmente, você se sentirá diferente. Se você faz TRT, você se sente melhor ao olhar no espelho. Esse foi o ponto do Vitor na nossa luta. Ele buscou uma oportunidade para me nocautear com um soco ou chute, mas acredito que ele não estava muito seguro de si”, comentou.
