“Essa premiação toda é ridícula. Dar US$ 50 mil é a forma que eles têm de controlar todo mundo. Bônus deve ser por algo extra e 50 mil dólares é três vezes o salário de alguns lutadores. Então, isso pode mudar a vida de alguns desses caras. Parece ótimo, mas é a forma que eles têm para controlar você”, alegou Iaquinta em entrevista ao programa The MMA Hour.
Ele aumentou o tom das críticas ao afirmar que os atletas que gostam de ‘puxar saco’ de dirigentes são os mais privilegiados pelo UFC. E citou, entre os mandatários, o nome do presidente da franquia, Dana White. “Você precisa bajular o cara. Depois, você pega o microfone, agradece ao Joe Silva (matchmaker), ao público, fala ‘Obrigado, Dana White, obrigado, Lorenzo Fertitta, e então, você pode receber o bônus. Esse é o caminho. Tipo, ‘seja puxa-saco e vou te dar um presentinho’. Dana White fez muito pelo MMA, mas ele não se machucou nenhuma vez nesse esporte. Cara, cala a boca! Você estava em um jatinho particular. Isso é uma grande palhaçada”, declarou.
Aos 29 anos, Iaquinta, que é companheiro de treinos do ex-campeão peso médio, Chris Weidman, na academia Serra-Longo Fight Team, em Nova York, vive o melhor momento no UFC. A vitória sobre Diego Sanchez foi a quinta consecutiva do lutador, que ocupa o 12º lugar no ranking peso leve da organização. Ele foi revelado pela franquia durante o The Ultimate Fighter 15, em 2012, chegou à final do reality show e foi derrotado por Michael Chiesa.