Rodriguinho jogou pelo América de janeiro de 2011 a outubro de 2013. Embora não tenha conquistado título, sempre foi lembrado pelas boas atuações, gols de fora da área e assistências. O Coelho é o clube pelo qual o meio-campista mais jogou e mais balançou as redes adversárias na carreira - 104 partidas e 24 gols.
Em 2013, América vendeu ao Corinthians 50% dos direitos econômicos de Rodriguinho, por R$ 4 milhões. No primeiro ano, ele não foi muito aproveitado no clube paulista e acabou emprestado ao Grêmio e ao Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos. De volta ao Timão em 2015, o jogador cresceu na equipe comandada por Tite, atual técnico da Seleção.
Já Vitor Hugo atuou no América de maio de 2013 a dezembro de 2014. Em 74 jogos, ele marcou 6 gols (todos de cabeça). O jogador era considerado um zagueiro muito técnico, de boa velocidade e grande participação no jogo aéreo. Na passagem do defensor por Belo Horizonte, o Coelho chegou a recusar ofertas de dois clubes da Espanha: Real Zaragoza e Real Betis.
Após quase dois anos no Lanna Drumond, Vitor Hugo se transferiu para o Palmeiras, onde levantou as taças da Copa Brasil, em 2015, e do Campeonato Brasileiro, em 2016. O titular absoluto da zaga palmeirense conquistou a todos da imprensa mineira e paulista com o seu jeito bem humorado, brincalhão e gentil com com os jornalistas durante as entrevistas.
Outro convocado de Tite que também passou pelo América é Camilo. No entanto, ele não obteve o mesmo sucesso de Rodriguinho e Vitor Hugo no clube. Em 2011, o jogador fez apenas quatro jogos pelo Alviverde e não marcou gol.
América também representado na base
O atacante Richarlison, revelado nas categorias de base do América, está com a Seleção Brasileira Sub-20 para a disputa do Campeonato Sul-Americano da categoria, no Equador. O jovem, de 19 anos, que agora pertence ao Fluminense, é titular do esquema montado pelo técnico Rogério Micale. Na estreia, nessa quarta-feira, o Brasil venceu o Equador por 1 a 0 (gol de Felipe Vizeu, assistência de Richarlison).
No fim de 2015, após se destacar no América na campanha de acesso à Série A, Richarlison foi vendido ao Fluminense por um valor recorde. O clube negociou 50% dos direitos econômicos de sua revelação por R$ 10 milhões, maior venda da história da equipe mineira. O Coelho ainda ficou com 20% do passe, o que garante receita numa futura transferência. O restante dos direitos estão divididos entre o Real Noroeste-ES (15%) e um investidor (15%).