O América acertou as bases salariais com o lateral-direito Ceará, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro. Segundo apurou o Superesportes, a oficialização da contratação do jogador dependerá de aprovação nos exames médicos. Se o veterano de 37 anos passar por todos os testes, assinará vínculo até dezembro de 2017.
Procurado pela reportagem, Ceará confirmou as conversas e disse que o contato com o América foi iniciado nessa terça-feira por um intermediário. “Estamos conversando sobre isso. O Everton (intermediário) me disse que deve resolver entre hoje e amanhã”.
O experiente lateral-direito estava no Internacional, pelo qual amargou passagem ruim em 2017. Em menos de um ano, disputou apenas três jogos – dois no Campeonato Gaúcho e um na Série B. Ele não atua desde 20 de junho, quando participou do empate sem gols com o Paraná, no Beira-Rio, pela nona rodada.
Mais cedo, o presidente do conselho de administração, Alencar da Silveira Júnior, já afirmava ao Superesportes que o atleta interessava à diretoria, mas que dependia de aprovação da comissão técnica.
O acerto com Ceará foi facilitado pelo fato de o atleta ter residência em Belo Horizonte – morou por três anos e meio na capital mineira quando defendeu o Cruzeiro, de 2012 a 2015 (fez dois gols em 126 jogos).
Considerado um atleta de muita experiência e liderança, o lateral-direito poderia trilhar no Lanna Drumond caminho semelhante ao do volante Leandro Guerreiro, que se aposentou aos 38 anos depois de passar três temporadas consecutivas no Coelho (148 partidas e um gol marcado entre 2014 e 2016).
A lateral direita tem dado dor de cabeça ao técnico Enderson Moreira nesta Série B. Quando Norberto não joga, seja por lesão ou suspensão, o comandante alviverde tem sido obrigado a improvisar na função. Só nesta competição nacional, ele já utilizou os volantes Christian e Juninho pelo lado direito da defesa. No treinamento dessa terça-feira, inclusive, o meio-campista Zé Ricardo foi testado na função. Apesar de todos os contratempos, as soluções têm dado resultado, já que o Coelho lidera a competição com 36 pontos, três a mais que o vice-líder Internacional e a cinco do quinto colocado Juventude.
Considerado um atleta de muita experiência e liderança, o lateral-direito poderia trilhar no Lanna Drumond caminho semelhante ao do volante Leandro Guerreiro, que se aposentou aos 38 anos depois de passar três temporadas consecutivas no Coelho (148 partidas e um gol marcado entre 2014 e 2016).
A lateral direita tem dado dor de cabeça ao técnico Enderson Moreira nesta Série B. Quando Norberto não joga, seja por lesão ou suspensão, o comandante alviverde tem sido obrigado a improvisar na função. Só nesta competição nacional, ele já utilizou os volantes Christian e Juninho pelo lado direito da defesa. No treinamento dessa terça-feira, inclusive, o meio-campista Zé Ricardo foi testado na função. Apesar de todos os contratempos, as soluções têm dado resultado, já que o Coelho lidera a competição com 36 pontos, três a mais que o vice-líder Internacional e a cinco do quinto colocado Juventude.
Carreira de Ceará
Revelado pelo Gama, em 1999, Ceará se destacou no clube brasiliense e naquele mesmo ano foi negociado com o Santos, onde não se firmou. Em seguida, passou sem sucesso por Portuguesa Santista-SP, São José-SP, Santa Cruz e Botafogo-SP, até se destacar no São Caetano-SP, em 2004, e ser negociado com o Internacional.
Foi exatamente aí que a carreira de Ceará decolou. No clube gaúcho, o lateral-direito conquistou a Libertadores e o Campeonato Mundial de 2006. Ele ficou no Colorado até agosto de 2007, até ser negociado com o Paris Saint-Germain. Em cinco anos na Europa, conquistou a Copa da Liga Francesa, a Copa da França e uma Supercopa.
Ceará chegou ao Cruzeiro no segundo semestre de 2012 para reforçar a equipe que terminou o Brasileiro na nona colocação. No ano seguinte, foi titular e peça importante na conquista do Campeonato Brasileiro. Em 2014, também fez parte do elenco que conquistou o bicampeonato nacional, tendo atuado em 17 partidas.
O lateral-direito deixou o Cruzeiro no fim de 2015, para retornar ao Coritiba, onde permaneceu até agosto de 2016, quando voltou ao Internacional. Contudo, diferentemente das glórias obtidas em 2006, o Colorado encerrou a temporada sendo rebaixado à Série B do Brasileiro pela primeira vez na história.