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Levir elogia finalizações em jogo de altos e baixos, e critica 'padrão Fifa' dos gramados brasileiros

Atlético vence Goiás por 3 a 2 no Estádio Serra Dourada

postado em 18/09/2014 23:10 / atualizado em 18/09/2014 23:46

Redação /Superesportes

Deivison Moura/Diário da Manhã

As finalizações foram decisivas para o Atlético superar um jogo de altos e baixos e vencer o Goiás por 3 a 2 no Estádio Serra Dourada, na análise do técnico Levir Culpi. Os três gols marcados na etapa inicial construíram a vitória, que passou por momentos de sufoco no final do segundo tempo.

“No geral, tivemos altos e baixos, mas ganhar aqui foi importante e difícil”, disse Levir. “As oportunidades surgiram e nós fizemos os gols, e isso aí que faz a diferença. Já tivemos momentos melhores em alguns jogos e terminamos perdendo ou empatando. Hoje estava legal a finalização, e nós decidimos o placar no primeiro tempo”, completou.

Sobre a queda de rendimento no segundo tempo, Levir assumiu a parcela maior de responsabilidade. Ele destacou também as dificuldades físicas já esperadas para a equipe nos 45 minutos finais, citando as dimensões do gramado do Serra Dourada.

“A responsabilidade maior é minha. Mexi bastante no time e a equipe sofreu um pouco. O Goiás tinha que vir para cima também, e a gente sabia que o segundo tempo seria muito mais difícil fisicamente. Ainda não entendo a situação dos dirigentes que não conseguem padronizar as dimensões dos gramados”, disse.

Irônico, Levir falou em “padrão Fifa” dos gramados brasileiros. “Vencemos com mérito, apesar do padrão Fifa, jogando em um campo de 110 por 75, não molharam o campo. A gente segue no padrão Fifa”, disse.

O treinador continuou: “Alguém conhece alguma quadra de vôlei maior do que outra? Alguém conhece uma quadra de basquete maior do que outra? Só existe isso no futebol brasileiro. Se o padrão Fifa é 105 por 68, porque jogar em um campo de 110 por 75? Você favorece contusões. É uma medida muito simples para tomar. Não consigo entender isso. Não tem ninguém fora da lei, mas fora da razão.”

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