“Quando terminou o jogo, parecia um velório no vestiário, todo mundo triste. Desse sentimento, nasce uma reação. Não podemos começar a achar culpado disso, daquilo. Se tiver um grupo consciente e confiante, vamos passar por esses momentos”, disse Levir.
O Atlético vem de três derrotas na temporada, sendo duas pela Libertadores. O time ocupa a lanterna do Grupo 1 do torneio continental. Após os jogos, Levir disse que o time precisava recuperar o ‘espírito de competições’.
Ele ainda busca esse espírito, mas reconhece que na derrota passada para o Atlas-MEX, no Independência, o que mais prejudicou o time foi o rendimento técnico e tático.
“O elenco é praticamente o mesmo, embora haja algumas alterações. Ainda falta o espírito de competições. Não que faltou contra o Atlas, foi mais questão tática e técnica.”
Nariz empinado de novo?
Em 2014, Levir Culpi assumiu o Atlético e detectou um time de “nariz empinado” por causa da histórica conquista da Libertadores. Trabalhou em cima disse e levou o Galo ao troféu da Copa do Brasil. Agora, o treinador acredita que um ‘resquício’ dessa conquista possa estar travando a equipe.
Levir Culpi ressalta que são reflexos normais de uma grande meta alcançada, mas que precisam ser eliminados.
“Eu acho que ainda tem resquício sim daquele momento mágico que passamos. É difícil segurar uma alegria daquelas. Fica altamente feliz, coisa natural do ser humano. Temos que brigar por isso agora”, disse.