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"Raiva guardada": catimba paraguaia provoca reação no Galo para jogo no Independência

Marcos Rocha e Carioca reclamam de postura do Libertad em Assunção

postado em 25/04/2017 16:49 / atualizado em 25/04/2017 17:00

Bruno Cantini/ Atlético
A derrota por 1 a 0 para o Libertad, em Assunção, deixou de herança para o Atlético mais do que críticas ao futebol do time, que não conseguiu se adaptar ao encharcado gramado do estádio. Os jogadores trouxeram do Paraguai um sentimento de “raiva”, provocado pelo mau desempenho da equipe e, principalmente, pela catimba do time adversário.

Agora, o Galo quer dar o troco, mas dentro de campo, com bola rolando. Nesta quarta-feira, o time recebe o Libertad, no Independência, em um gramado que favorece a técnica.

“Será um jogo diferente. Tínhamos nos preparado para fazer grande jogo, mas, infelizmente, a chuva atrapalhou nosso jogo. Temos um time leve e tivemos que fazer jogadas aéreas. Aquela raivinha que ficou daquele jogo está guardada. Vamos tentar fazer aquele gol antes dos 15 minutos para termos o controle do jogo”, disse Marcos Rocha.

Ao explicar o motivo de ter a derrota “engasgada”, o lateral disse: “Queríamos fazer um grande jogo, mas o campo estava horrível, com muita chuva. A equipe deles caindo, catimbando, porque conseguiu o 1 a 0, e nós gostamos de jogar. Equipes sul-americanas, quando abrem o placar, acabam catimbando. Isso criou um pouco de raiva e ela vai fundamental para pressionarmos e fazermos um bom placar.”

O volante Rafael Carioca reforçou a reclamação quanto ao comportamento dos jogadores do Libertad: “Ficou uma raiva pela nossa atuação e pelo que eles fizeram. Antes do jogo, colocaram a gente para aquecer em um pequeno corredor. É um time que catimba muito. Tem que ter raiva. Para a gente tem que ser guerra, estamos ao lado da nossa torcida. Só a vitória nos interessa. Jogar com raiva não é dar pancada, ser desleal. É jogar para vencer, com intensidade.”

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