Roger vibrou com jogadas trabalhadas em gols marcados pelo Galo no Independência
O Atlético teve dificuldades para vencer o Libertad, no Independência, em jogo válido pela Copa Libertadores. O triunfo por 2 a 0 aconteceu após uma mudança que virou costumeira no time: a entrada de Rafael Moura no lugar de um meia que atua pelo lado, fazendo o ‘He-Man’ jogar ao lado de Fred.
No entanto, na noite desta quarta-feira, não foi necessária a força física dos dois atacantes para que o Galo balançasse as redes. Os dois gols atleticanos, marcados por Robinho e Cazares, saíram em jogadas trabalhadas, com troca de passes e ultrapassagens.
O técnico Roger Machado comemorou os gols trabalhados em jogadas no dia a dia da Cidade do Galo. “Foi uma jogada bonita por dentro, com participação do Maicosuel e do Robinho, o pivô do Fred. Trabalhamos bastante essa jogada. Os gols foram construídos coletivamente, com bola no chão. Fred e Rafael cumprem bem o papel como finalizador e como assistentes, levando a linha do adversário para trás ou no trabalho de pivô. O Fred foi muito bem, não marcou gols, mas foi decisivo para a gente vencer”, disse o treinador.
Roger exaltou ainda o espírito de luta dos jogadores atleticanos, que se jogaram em bolas, deram carrinhos e disputaram fisicamente com os paraguaios em todas as jogadas. Para o comandante alvinegro, foi uma vitória ao estilo ‘Libertadores’.
“Foi sem dúvida com bastante luta, mas com muito futebol nos dois tempos e em formas distintas. Tivemos controle quase total da partida. Criamos boas chances no primeiro tempo, mas o placar não foi alterado. No segundo tempo, a partida iniciou da mesma forma, e com o adversário ainda mais fechado e nossas dificuldades de criar, optamos pela troca, trancando os três zagueiros no miolo do campo e liberando as laterais. Foi com entrega, doação, espírito de Libertadores. Mas os gols foram construídos coletivamente, com bola no chão. Foi uma vitória de Libertadores, com apoio da torcida o tempo inteiro”, completou.
A entrada de Rafael Moura no lugar de Otero aconteceu quando a partida ainda estava empatada. Alguns torcedores não gostaram da mexida, já que o venezuelano estava partindo para cima dos adversários. Roger Machado explicou o motivo de manter Maicosuel em campo e sacar o baixinho estrangeiro.
“A troca foi para que o Maicosuel ficasse de lado, e o Robinho por dentro, cadenciando o jogo e articulando. Não que o Otero estivesse mal, pelo contrário. Ele conseguiu cruzamentos e foi bem na bola parada. Mas, nas vitórias pessoais, ele não foi tão efetivo como o Maicosuel”, concluiu.
Fotos de Atlético x Libertad-PAR, pela Copa Libertadores
