Sport

SPORT

Apresentado no Sport, Paulo Roberto é sincero e admite que não se dedicou ao máximo no Bahia

Volante, agora, diz que recuperou melhor das partes física e técnica e pode ajudar

postado em 21/07/2016 19:41 / atualizado em 21/07/2016 19:47

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Um dos últimos reforços do Sport para a temporada, o volante Paulo Roberto deixa uma primeira impressão muito diferente da usual. Sendo “supersincero”, o atleta admitiu que foi mal no Bahia, seu último clube. Tudo por culpa própria. Segundo ele, não se dedicou ao máximo durante este ano quando chegou no Tricolor de Aço.

“Cheguei lá (no começo do ano) e pedi uma semana de pré-temporada, mas não me dediquei ao máximo para poder vestir a camisa do Bahia. Coisa que vou procurar fazer aqui no Sport. Vou me dedicar nos treinos e ouvir as instruções do Oswaldo para fazer meu melhor”, disse. 

O reflexo da entrega baixa nos treinos resultou em passagem ruim no Tricolor. “Realmente, no Bahia, eu não joguei o meu melhor. Não vinha atuando muito bem. Não sou de procurar desculpa. A culpa foi toda minha. Realmente, não estava no meu melhor momento. Talvez, não estava confiante para jogar. Mas, de um mês para cá, mesmo no Bahia e com a chegada de Guto Ferreira, eu me encontro hoje no meu melhor momento. Isso eu devo a ele. Fica até meu agradecimento”, detalhou.

Agora confiante, Paulo Roberto, inclusive, acredita que pode ajudar o Sport a se recuperar na Série A do Brasileiro com suas características. “Muita gente me conhece como primeiro volante de uma marcação muito forte. Procuro roubar o maior número de bolas possíveis no jogo. Mas, em muitos lugares onde eu passei e foi assim que fiz três temporadas no Figueirense, fui um bom ladrão de bola e eles também me conhecem pela técnica. Procuro sair jogando.”

Namoro antigo

Paulo Roberto acertou contrato de empréstimo com o Leão da Ilha até o fim da temporada. Tem ainda a possibilidade de prorrogar o acordo no próximo ano. Algo que pretende fazer depois de ter ficar perto do clube por mais de uma vez.

“Por duas vezes, já tive essa oportunidade. Não aconteceu por detalhes. São coisas que não dependem só de mim. Se dependesse de mim, estaria já faz tempo. Sempre tive vontade vestir essa camisa. Fico feliz de ter acontecido agora. A equipe não está passando por um bom momento, mas, pela qualidade do elenco e pela estrutura que tem o Sport, a gente tem tudo para fazer um Brasileiro brilhante.”