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Paulista entendeu que foi expulso injustamente por Sebastião Rufino Filho. Garante que não falou nada que pudesse render a sua saída de campo junto do treinador tricolor, Vinícius Eutrópio. “Infelizmente, a gente fica impotente neste momento. Fui (ao árbitro) porque o Vinícius foi esculachando o árbitro junto dos jogadores do Santa. Só virei as costas para ouvir o que ele ia dizer e o árbitro, de uma forma incisiva, colocou os dois para fora. Fui expulso sem ter feito nada”, assegurou o comandante leonino.
Na visão de Daniel Paulista, o acirramento dos ânimos no clássico dentro de campo também ficou por conta da arbitragem. “Não atribuo ao Everton. O clássico sempre foi tenso e pegado. O árbitro poderia ter administrado melhor o jogo, mas a responsabilidade pelo empate é nossa.” Segundo o treinador, o Sport, ironicamente, se perdeu na partida depois da expulsão do tricolor André Luís.
“O primeiro tempo foi equilibrado, principalmente nos toques verticais. A equipe do Santa Cruz não conseguiu criar nada. Com a expulsão, a nossa equipe perdeu o rumo”, admitiu. Acredita que o gol coral, marcado por Halef Pitbull aos 14 minutos do segundo tempo, poderia ter sido evitado. “Foi uma falha coletiva. Para a bola chegar ali, foi uma sucessão de erros.” Daniel Paulista, entretanto, evita dar uma dimensão maior ao resultado de 1 a 1 na casa do adversário. “Não temos que fazer disso terra arrasada. Sabemos que jogar aqui (no Arruda) é sempre difícil. Mantemos a liderança do Campeonato (Pernambucano) e a invencibilidade”, finalizou.
