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Sport sai atrás, consegue empate com o Santos, mas segue sem vencer na Ilha pela Série A

Rubro-negro chegou ao 1 a 1 só aos 38 minutos do segundo tempo, com Rogério, e se manteve fora da zona de rebaixamento do Brasileirão

postado em 19/10/2017 22:00 / atualizado em 19/10/2017 23:26

Paulo Paiva/DP
O Sport não consegue encerrar o jejum de vitórias dentro de casa no Brasileiro. A Ilha do Retiro foi palco de mais um tropeço do Leão nesta quinta-feira. Contra o Santos, o Rubro-negro sofreu um gol no início do primeiro tempo e conseguiu o empate a duras penas, aos 38 minutos da etapa final. O time chegou ao sexto jogo sem ganhar no estádio na competição e sétimo como mandante. Os resultados da rodada ajudaram a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo, que se manteve fora da zona de rebaixamento.

O primeiro lance perigoso foi já aos 39 segundos. Lucas Lima lançou para Ricardo Oliveira e Magrão evitou que ele abrisse o placar. Mas ali era já o prenúncio do gol santista. Com três minutos, lance parecido. Outra bola esticada no corredor direito do Sport caiu de novo nos pés do experiente centroavante, que ganhou de Durval na corrida, chutou rasteiro e desta vez o goleiro rubro-negro deixou a bola passar por debaixo dos seus braços.   

A partida começou quente e não perdeu o dinamismo com o passar do tempo. Ainda que com uma transição lenta, outra vez com Wesley travado e vaiado pela torcida, o Leão tentou partir para cima. Não fosse o goleiro Vanderlei, empataria. O camisa 1 do alvinegro realizou, pelo menos, três intervenções providenciais. Salvou cabeçada de Rithely, fez defesaça para em chute de Diego Souza e saiu nos pés de André para impedir o empate. O Peixe não deixava de tramar contra-ataques ameaçadores diante de exposta defesa rubro-negra. O Sport ainda reclamou de um pênalti não marcado em cima de Osvaldo.

Segundo tempo

Luxemburgo resolveu tirar o contestado Wesley no intervalo, que teve a sua saída comemorada pelos torcedores e não voltou nem para o banco. Juninho entrou na vaga dele, passou a fazer a ponta esquerda e Patrick retornou à cabeça de área. Mal no apoio, Raul Prata também saiu para dar lugar a Samuel Xavier. Já o treinador do Santos, Dorival Júnior, apostou na velocidade de Copete. Apesar das mudanças, a toada do início segundo tempo foi a mesma do primeiro. As chances mais claras demoraram a sair.

Só aos 21 minutos, Juninho desperdiçou oportunidade na cara de Vanderlei. A medida que tentava atacar, os leoninos mantinham bem mais posse de bola, porém deixavam ainda muito mais espaço na defesa. O Santos não aproveitava as brechas como deveria. Com muitos passes errados e Lucas Lima quase inerte, não armou um contra-ataque decente na etapa final. Pagou um preço caro. Vanderlei ainda defendeu uma falta venenosa de Diego Souza e um chutaço à longa distância de Henriquez antes de o Rubro-negro empatar. Rogério, que havia entrado há dez minutos, cruzou, mas a bola tomou o destino das redes, aos 38: 1 a 1.

A partir daí, a partida ficou “lá e cá”. Quando os paulistas enfim chegaram à barra de Magrão, aos 43, Kayke perdeu com o gol praticamente aberto. A chance da vitória santista veio em outro contragolpe, com quatro alvinegros contra dois rubro-negros, mas Copete recebeu em posição de impedimento. Magrão ainda salvou cabeçada do mesmo Kayke. 

Sport
Magrão; Raul Prata (Samuel Xavier), Durval, Henríquez e Sander; Rithely, Wesley (Juninho), Osvaldo (Rogério), Patrick e Diego Souza; André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Santos
Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Matheus Jesus, Yuri (Vecchio), Serginho (Copete), Jean Mota e Lucas Lima; Ricardo Oliveira (Kayke). Técnico: Levir Culpi.

Estádio: Ilha do Retiro (Recife-PE). Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa-PA). Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e José Ricardo Guimarães Coimbra (PA). Cartões amarelos: Wesley (Sport); Lucas Veríssimo, Yuri, Vecchio, Copete, Matheus Jesus (Santos). Gols: Ricardo Oliveira (3’ do 1T, Santos) e Rogério (38’ do 2T, Sport). Público: 16.377. Renda: R$ 264.169.