Érika chama a torcida rubro-negra para jogo decisivo contra o Americana

“Em casa é diferente. A torcida joga junto com a gente e não tem para ninguém. Sabemos da importância da nossa torcida e desse jogo. Por isso já convoco a torcida para nos apoiar no próximo sábado.” A declaração da pivô Érika mostra é uma expansão da coletividade do basquete às arquibancadas. Frase de quem espera entrar em quadra, no próximo sábado, na segunda partida da final da final da Liga de Basquete Feminino, não com cinco atletas, mas com mais de mil. Apoio necessário para não deixar o bicampeonato escapar.

Uma pressão fundamental, segundo o técnico Roberto Dornelas, que dá provas de como a torcida joga junto com o time. “Algumas jogadoras se voltam para a torcida após uma boa jogada, e isso é buscando a energia da arquibancada”, afirma o treinador, descartando qualquer efeito colateral da casa cheia. “Não vejo como pressão, mas como uma motivação a mais. A torcida afeta mais as adversárias do que nossas atletas.”

O histórico dentro de casa também pesará para que o Sport entre mais confiante em quadra. Com 14 vitórias consecutivas como mandante, Dornelas espera que a invencibilidade continue. “Nossa primeira derrota aconteceu e já tínhamos trabalhado a cabeça das atletas para isso. Todas aconteceram fora de casa. Um dia vamos perder em casa? Vamos. Só espero que demore e que não ocorra em um momento decisivo.”

O barulho, a pressão e o comportamento da torcida dentro do Marcelino Lopes influencia tanto que algumas das atletas que chegaram ao time neste ano elegeram a torcida como um dos motivos para vestir a camisa rubro-negra. “Lembro quando a Isabela chegou e me disse: ‘É assustador jogar contra essa torcida. Eles não param um minuto e jogam o tempo todo com o time’. Quando algumas jogadores chegam aqui a primeira coisa que elas falam é sobre a torcida. Você não encontra isso em lugar nenhum”, explicou Dornelas.

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Retrospecto

As leoas em casa

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8 vitórias
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