Basquete

UNINASSAU/AMÉRICA

Cestinha do Futuro entra em ação

A armadora Vanessa Gattei é uma das estrelas do time do Uninassau/América que atua como professora do projeto

postado em 18/09/2014 09:00 / atualizado em 18/09/2014 10:38

Carolina Fonsêca /Especial para o Diario

Carolina Fonsêca/ DP/D.A Press.
Ao nascer, o Uninassau/América trouxe na sua lista de itens a realizar o projeto Cestinha do Futuro. Uma iniciativa que pretende ser a maior fomentadora do basquete em Pernambuco. Escolinhas da modalidade para crianças entre 7 e 12 anos, a fim de formar atletas, professores, descobrir talentos, trabalhar socialmente com os envolvidos, propagar o esporte de maneira geral, entre tantas outras metas. As ideias começaram a sair do papel e dar os primeiros passos. Na quadra do Sesc Santo Amaro, as turmas iniciais do C.F descobrem o esporte da bola laranja.

Carolina Fonsêca/ DP/D.A Press.
Dentro da quadra, conduzindo as crianças nos primeiros fundamentos do basquete está a armadora Vanessa Gattei. Ela vive sua última temporada como jogadora e começa a se firmar como professora e auxiliar-técnica de Roberto Dornelas, na equipe Sub-19 do Uninassau/América. Futuramente pode se tornar técnica. Por conta das novas responsabilidades a rotina de Gattei ficou mais puxada. Treinos - ainda como atleta - no time principal pela manhã, Cestinha do Futuro a tarde e aulas na universidade, no período da noite. “Coloquei o objetivo de não desistir de nada que comecei. É uma questão de adaptação e de querer”, disse. Vanessa deu início a sua trajetória no basquete também em uma escolinha, em Itapira, no interior de São Paulo e é a jogadora em atividade no país com o maior número de títulos nacionais. Seis no total.

De vitórias Gattei entende. A frente da escolinha ela tem novas conquistas. A de ver suas alunas executando o que ela ensina, por exemplo. “A responsabilidade é grande. Passar os fundamentos, corrigir postura, posicionamento, tudo bem direitinho. É uma satisfação ver que elas prestam atenção. Quando elas acertam, eu acerto também”, contou. Apesar de ser atleta veterana, ela é uma professora iniciante e experimenta o frio na barriga de quem está começando. Sensação em comum com as alunas. Graziela Sandes, 8 anos, é aluna do Cestinha do Futuro e mal dormiu na noite que antecedeu a primeira aula.

Cristiane Sandes, mãe de Graziela, colocou os dois filhos na escolinha. Guilherme Sandes tem 5 anos, mas já está aprendendo o basquete e garante “gosto mais de basquete do que de futebol”. Mãe em tempo integral, Cristiane vê com bons olhos o esporte. “Sempre incentivei. É importante para que eles tenham mais disciplina e façam atividades físicas. É uma oportunidade que eu sempre quis e não tive”, explicou. Graziela conta, cheia de empolgação, que já viu o time adulto em ação e que até já jogou com algumas delas.

Outras jogadoras do time, como Adrianinha e Érika, também devem estar a frente de turmas em breve. Até 2016 todas as 16 unidades do SESC devem ter o Cestinho do Futuro em ação. Existem turmas para usuários do SESC e turmas abertas ao público, todas gratuitas. As unidades de Goiana e Casa Amarela devem dar início ao projeto no mês de outubro.