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Ian Gouveia faz balanço da estreia e já mira para próxima etapa: "Ir com tudo novamente"

Pernambucano foi batido por Gabriel Medina em bateria fora de série do rival

postado em 21/03/2017 18:50 / atualizado em 21/03/2017 18:54

Divulgação/WSL/Ed Sloane
Ian Gouveia estreou na divisão de elite da WSL, o CT como chamam os surfistas, com a certeza de que a primeira etapa seria mais do que nada de aprendizado. Foram três baterias e uma evolução gradual. As notas mostraram isso e o atleta em conversa com o Superesportes afirmou ter o mesmo sentimento. 

“Gostei do meu desempenho. Realmente antes de acontecer a etapa não sabia o que esperar de mim. Tinha que vestir a lycra pela primeira vez para ver o que ia acontecer. Achei que foi uma estreia boa e sem pressão. Consegui avançar na primeira bateria do tour e isso me deu bastante confiança para as próximas baterias e etapas”, contou.

O pernambucano foi eliminado por Gabriel Medina em uma bateria que o compatriota fez a melhor média da etapa ao somar 19 pontos, sendo uma das notas um 9,80. Algo que Ian entendeu e até gostou do seu desempenho contra o paulista. “A bateria que eu perdi foi uma bateria normal. Ele pegou ondas boas e fez o que sabe. Sou novato e estou aprendendo agora. Ainda não estava acostumado às ondas de Snapper (Rocks). Fiz minhas melhores notas e foi minha melhor bateria apesar de ter perdido. Deu para mostrar um pouco do meu surfe. Dei o meu melhor, mas não foi suficiente para avançar”, analisou.

De longe, Fábio Gouveia, pai de Ian, conversava com o filho e dava orientações. Sempre lembrava a Ian que o importante era aprender. Algo que já vivenciou na sua época de profissional. “Meu pai só fala que estou no ano de aprendizado e para continuar em frente. Diz para eu continuar focado e ir com tudo para a próxima”.

Próxima etapa
Em Margaret River, outro ponto da Austrália, país que recebe as três primeiras etapas do tour, Ian terá uma parada bem dura logo na primeira bateria. Enfrentará Kelly Slater e Connor O’Leary, que foram eliminados nas quartas de final. Porém, o planejamento do surfista pernambucano é independente disso. “O planejamento para a próxima etapa é ir com tudo novamente. Já senti e sei como que é o tour. Sei como é surfar e sei como vou me adaptar. Agora é me adaptar à Margareth, às ondas, condições e ir com a mente forte para a bateria”.