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Em passagem rápida pelo Recife, Teliana Pereira fala sobre pressão e expectativa por Olimpíada

Pernambucana diz que vê vantagem em competir em casa nos Jogos

postado em 13/06/2016 20:08

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Hesíodo Góes/Seturel-PE
O sorriso de Teliana Pereira transborda felicidade. Classificada para a sua primeira Olimpíada, a pernambucana passou rapidamente pelo Recife no último fim de semana. Faltou sobre a enorme expectativa para o Rio-2016 e de pontos chave na competição de tênis olímpica, como suas parcerias nas duplas e duplas-mistas, além da pressão que será competir em casa.

Teliana veio ao Recife para participar de uma Clínica de Tênis realizada no Squash Tennis Center, em Boa Viagem. No sábado, conversou com crianças e adolescentes que praticam tênis. Passou um pouco da sua experiência. Antes, conversou com a imprensa. Revelou que está ansiosa e orgulhosa em poder disputar a Olimpíada. Por outro lado, está ciente de que haverá uma pressão a mais, por se tratar de uma competição em casa, embora também veja vantagens nisso.

"É um orgulho grande disputar a Olimpíada. Ainda mais acontecendo no Brasil, com a torcida. Isso valoriza ainda mais os atletas brasileiros. Claro que dá um pouco de pressão, mas ali na quadra o importante é aproveitar", comentou Teliana. "Vai ser a minha primeira Olimpíada, então espero desfrutar ao máximo cada segundo na quadra e também fora dela. Todo mundo fala que o espírito é incrível, assim como a Vila Olímpica, convivendo com atletas de outros esportes", completou.

Teliana ainda aguarda uma definição sobre a sua participação nos torneio de duplas e duplas mistas. Ela ainda não sabe com quem vai jogar no Rio e aguarda com expectativa. "Essa é uma pergunta que me fazem toda hora. Mas ainda não sei de nada. Assim como todo mundo, estou ansiosa também pra saber", disse a tenista, que na chave de simples ficou com a vaga que é do país-sede.

Se por um lado admite certa pressão por competir em casa, Teliana também vai usar a torcida ao seu favor. "Os atletas que vêm de fora não estão acostumados com a torcida brasileira, porque ela é diferente. Estava conversando a minha adversária na final de Florianópolis no ano passado e ela me disse que foi muito difícil para aguentar o povo gritando meu nome. Então tenho certeza de que eles vão sofrer, porque pra gente isso é normal", disse a pernambucana.

Tão importante quanto a realização dos Jogos, para Teliana, o período após a Olimpíada também é aguardado com expectativa. Ela espera que o trabalho e o apoio dado ao esporte tenha continuidade. "O que espero, de verdade, é que depois da Olimpíada isso tudo continue, que nao morra e fique pra trás. Esse é o principal foco. O que preocupa a nós atletas é se vai ter continuidade ou não", comentou.