Náutico

Abatimento

Jogadores tentam esquecer derrota no Estadual e focam na disputa da Série B

Com encontro marcado com Vila Nova na Arena Pernambuco no próximo sábado, alvirrubros querem da a volta por cima

postado em 24/04/2014 16:39 / atualizado em 24/04/2014 16:56

Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Não foi preciso procurar muito para encontrá-lo. No dia seguinte à decisão do Pernambucano, o abatimento ainda tomava o semblante do elenco alvirrubro. De encontro marcado com o Vila Nova para a tarde deste sábado, não havia outra alternativa, senão tentar esquecer o revés e voltar aos trabalhos. Mas apesar da evidente frustração, havia ainda outro sentimento entre jogadores e membros da comissão técnica: o orgulho pela superação de tantos obstáculos.

Apontado como uma das contratações bem sucedidas desta primeira fase da temporada alvirrubra, o volante Yuri tentou levantar o moral de seus colegas. “Tenho orgulho de fazer parte desse time. O que a gente fez aqui, pelo tempo de trabalho, pelos recursos e pelo tempo em que foi montado o elenco é digno de respeito”, justificou. “Não vou discutir o título, mas o jogo de ontem, nós merecíamos ter vencido. Já mostramos nossa qualidade, nosso potencial. Vamos com tudo pra Série B, para a Copa do Brasil. Temos nossas metas”, lembrou.

O cabeça de área ressaltou ainda que o Náutico enfrentou um advesário qualificado na decisão. “Foi uma grande final. Temos que engrandecer o Sport. Não podemos agir com paixão. Temos que analisar friamente. Tem um trabalho do outro lado também. Os caras fizeram por onde, como nós fizemos também. Enfrentamos um clube com o orçamento muito maior que o nosso. Queria muito ter sido campeão. Recuperamos a auto-estima do torcedor, o orgulho de torcer pro Náutico. Mostramos que a gente queria ganhar, que a gente queria esse título.”

Oriundo das divisões de base do clube e um das revelações do Estadual, o zagueiro Flávio também tratou de enaltecer a entrega do elenco para justificar sua convocação de apoio da torcida. “Sei que é difícil, encarando o lado do torcedor. Ficar dez anos sem um título não é fácil. Ainda mais para um clube com a grandeza do Náutico. Mas a gente lutou de todas as formas. A bola não quis entrar. Precisamos do apoio deles.”