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Meia Vinícius destaca confiança trazida por Dado ao Náutico e rechaça disputa com Cañete

Meia tem se firmado após chegada do técnico e vê argentino como parceiro

postado em 21/08/2014 09:00 / atualizado em 21/08/2014 11:38

Felipe Bueno de Andrade /Especial para o Diario , Celso Ishigami /Diario de Pernambuco

Ivan Melo/ Esp. DP/D.A Press
O meia Vinícius chegou ao Náutico ainda no comando do técnico Lisca, com sua estreia na partida diante do Salgueiro pelo Campeonato Pernambucano. Titular, porém, ele só foi com a mudança de treinador no mês de maio: com a chegada de Sidney Moraes (e a saída do meia Zé Mário), ele teve a oportunidade e a aproveitou, inclusive marcando o gol da vitória sobre a Portuguesa. Agora, com Dado Cavalcanti, ele passa pelas mãos do terceiro treinador no mesmo clube e vê uma evolução no Timbu. De acordo com o jogador um ponto que tem sido melhor trabalhado em relação aos outros treinadores é a confiança dos atletas em campo.

“O time pegou confiança. Vencemos muito bem o Luverdense. Terça, fizemos um bom jogo de novo. Ficamos atrás do placar duas vezes e mostramos poder de reação. Antes, a gente ficava descontrolado em situações como essa. Desta vez, tivemos paciência e acreditamos que, trabalhando da maneira como o técnico havia pedido, conseguiríamos chegar ao nosso gol”, opinou Vinícius. “Quando chega um treinador novo, a mudança sempre acontece. Com ele, foi muito positiva. Ele tem conversado com os jogadores fora de campo. Até porque não tem muito tempo para treinar. Mas o mais importante é ele ter trazido a confiança pra gente”, destacou.

A boa atuação na estreia de Sidney Moraes lhe rendeu a afeição do treinador e a vaga de titular, sustentada por oito rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro. Contudo, Vinícius passou a oscilar entre a titularidade e a reserva, algo que ele pretende dar fim sob as orientações do novo treinador. Titular nas duas vitórias conquistadas com Dado Cavalcanti, ele pretende dar sequência à boa fase, mas sabe que tem um companheiro de peso na posição, o argentino Cañete. E é assim que ele prefere pensar no outro jogador - companheiro, e não adversário de posição.

“Acho que, independentemente de quem jogue, quem ganha é o Náutico. Estou fazendo bons jogos. Com a chegada do Cañete, vem a concorrência, mas podemos até jogar juntos”, sugeriu. “Acho que tenho que continuar o que venho fazendo. Estou tentando assimilar tudo o que ele (Dado) pede. Vontade não falta. Sempre que estiver em campo, vou procurar dar o máximo”, prometeu.