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Utilizando lado psicólogo, Lisca revela o que conversou com atletas do Náutico após goleada

Técnico alvirrubro teve conversas mais demoradas com o grupo este semana

postado em 28/08/2015 15:44 / atualizado em 28/08/2015 15:42

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Rafael Brasileiro/DP/D.A Press
Quem acompanha o dia a dia do Náutico sabe que Lisca não passa tanto tempo conversando com os atletas dentro de campo. Geralmente fala algo antes do treino e rapidamente libera os jogadores para os trabalhos. Em semanas “cheias”, quando time não tem jogos no meio de semana, o treinador dialoga com o elenco um pouco mais na terça-feira, que geralmente é o dia em que realmente começam os trabalhos táticos. Nesta semana, foi diferente. Houve conversa na terça, na quarta e, provavelmente, na quinta, quando a imprensa não teve acesso ao início do treino. 

O trabalho de Lisca foi duro dentro de campo e fora dele também. Estava claro que a goleada sofrida no último sábado ainda mexia com o grupo. O técnico reconheceu que teve que ser um pouco mais psicólogo do que estrategista. As conversas pontuais com determinados jogadores, que é a sua rotina, foram trocadas por papos mais longos para que o time esquecesse o último resultado e focasse em colocar o Náutico de volta ao G4.

“Tive que usar os dois. Isso é normal. Todo treinador tem um pouco de psicólogo. A equipe é madura. Conversamos sobre tudo o que aconteceu, sobre os últimos jogos, sobre nossos objetivos. Esse já é um trabalho diário nosso, mas talvez essa semana foi mais geral com o grupo. Vez ou outra puxo um ou outro. Tem a parte emocional, que é muito importante. Ao lado da parte física, tática e mental é uma parte muito importante”, explicou o treinador. 

Com tanta conversa e conscientização de alguns pontos que precisavam ser revistos, Lisca espera ver o resultado em campo. A promessa é de um Náutico com a mesma atitude que sempre teve em casa. “Vamos entrar como sempre entramos. Vamos manter nosso padrão. Vamos agredir, mas com organização. Tem uma máxima que é atacar marcando e marcar atacando. Quando você encontra esse equilíbrio é ótimo. Lógico que a iniciativa é quase sempre do mandante, mas vamos no organizar para não sermos surpreendidos”, ponderou Lisca.