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Em mais uma decisão na Série B, Náutico recebe o líder Vasco em busca da vitória da afirmação

Timbu busca sua terceira vitória seguida na competição e manter sequência invicta sob o comando do técnico Givanildo Oliveira visando a caminhada rumo à Série A

postado em 30/09/2016 20:55 / atualizado em 30/09/2016 20:56

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Léo Lemos/Náutico
Vivendo boa fase desde que voltou ao Timbu, meio-campista Marco Antônio comandará o time contra o Vasco

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Jogo decisivo. Final. Decisão. Nomenclaturas utilizadas em todos os jogos recentes do Náutico. Uma vitória contra o Vasco, neste sábado, às 16h30, na Arena de Pernambuco, não garante nada. Nem a entrada no G4, pois o time depende dos outros resultados da 28ª rodada. Mas é inegável que esta partida é daquelas que mostram o que o time quer na competição. Separa os pretendentes à uma das vagas na Série A de 2017 dos simples coadjuvantes. E para vencer, o técnico do Náutico já elegeu o item primordial para seguir pensando no acesso e em uma vitória contra o atual líder da Série B. O equilíbrio.

“Enquanto você está equilibrado você não se afoba. Futebol não é pressa. É velocidade, é técnica, é força. Temos força para ganhar do Vasco. Mas temos que fazer o nosso melhor. Estou satisfeito por tomarmos menos gols. Estávamos tomando muitos gols. Isso mostra um equilíbrio defensivo”, pontuou Givanildo.

Foi esse equilíbrio, que o técnico trouxe desde assumiu o time, que fez o Náutico tomar poucos gols e reencontrar o caminho das vitórias. Givanildo montou o time de trás para frente. Primeiro arrumou a marcação e parou de tomar gols. Depois organizou o meio de campo e fez com que os meias fizessem a função dos atacantes e marcassem para a equipe. Só falta os homens da frente corresponderem, mas o técnico não tem se preocupado tanto com isso. Ele já deixou claro que o importante é vencer e revelou qual é a sua principal estratégia. Errar o mínimo de passes e manter a posse de bola.

“Eu sempre digo para eles. Se estamos com a posse de bola é muito difícil levarmos gol. Só se tiverem duas bolas em campo. A gente com uma e eles outra. Por isso falamos tanto em posse de bola e errar menos o passe”, contou.

Além da posse bola, o comandante do Náutico espera que os jogadores exagerem em outro aspecto. Ele espera que todos sigam seus ensinamentos da época de jogador e lembrem que não é porque enfrentarão o líder do campeonato que têm que se empenhar mais. O desejo por vitórias tem que existir em todas as rodadas.

“Eu quando eu jogava tanto fazia jogar contra o Sport, Náutico ou contra o Íbis. Para mim era jogo e eu queria ganhar. Se pudesse fazer cinco, sete, oito (gols), tinha que fazer. O espírito do jogador tem que ser de sempre querer ganhar. Qualquer jogo. Só não podemos entrar precipitados, perder o equilíbrio porque é contra o Vasco. Contra qualquer time hoje, se você desequilibrar um pouco você acaba perdendo. Foram quatro jogos com esse equilíbrio e esperamos que neste quinto ele também exista para termos uma grande vitória.”

Confrontos diretos devem decidir destino dos postulantes a G4 da Série B

  • Atual vice-líder da Série B, com 48 pontos, o Atlético-GO é um dos times que enfrenta a pior sequência de confrontos direto. Ao todo, serão seis jogos, apenas dois deles em casa. Apesar de ter uma folga com relação ao resto dos times que briga pelo G4, o Dragão pode perder pontos contra times que vêm embalados na competição, como o Avaí e o Londrina.
  • Time com melhor campanha no segundo turno da Série B, o Avaí precisará de um bom aproveitamento nos confrontos diretos para se manter no G4. Serão cinco jogos contra concorrentes, sendo dois deles em casa. As três últimas rodadas, por sinal, serão críticas para os catarinenses, que enfrentam nada menos que Náutico (casa), Londrina (fora) e Brasil de Pelotas (casa).
  • Segundo melhor mandante da competição, o Bahia terá o fator casa a seu favor na reta final da Série B. Dos cinco confrontos diretos que terá pela frente, três serão em casa. Os dois próximos jogos do Tricolor de Aço, por sinal, devem embolar o G4: são contra o Criciúma (casa) e o Londrina (fora).
  • Outro time que também encara sete confrontos diretos é o Brasil de Pelotas, atual quinto colocado da Série B, com 41 pontos. Quatro das partidas contra adversários na briga pelo G4 serão em casa. A sequência mais dura é entre a 30ª e a 32ª rodadas, quando joga contra Náutico (fora), Bahia (fora) e Londrina (casa).
  • Dentre todas as equipes que ainda brigam pelo acesso, o Ceará é a que tem a situação mais complicada. Para começar, o Alvinegro (que não vence há dez jogos) somou apenas cinco pontos e tem a pior campanha do segundo turno. Por fim, ainda terá cinco confrontos diretos na reta final da Série B. Todos eles serão fora de casa.
  • O CRB é, dentre os nove primeiros colocados da Série B, a equipe que tem menos confrontos contra adversários diretos nas últimas rodadas. Ele enfrentará Atlético-GO (29ª rodada) e Náutico (34ª rodada) em casa, enquanto sai para pegar Vasco (31ª rodada) e Brasil de Pelotas (37ª rodada). Seja como mandante ou visitante, o fato é que o clube regatiano precisará melhorar o aproveitamento no segundo turno: até o momento, fez apenas seis pontos e tem a terceira pior campanha.
  • Outra equipe que vai ter o mando de campo a seu favor é o Criciúma. Serão quatro dos cinco confrontos direto dentro do Heriberto Hulse, onde ele ostenta o quinto melhor desempenho da Série B. Uma sequência crucial será contra Atlético-GO e Londrina, nas rodadas de número 32 e 33, respectivamente.
  • Outro time que vem em ascensão na Série B é o Londrina, que assumiu a quarta vaga no G4 na última rodada. Os paranaenses terão ao todo seis confrontos diretos, sendo três em casa. Uma das vantagens do clube é que dois dos três confrontos jogados fora de casa serão na região Sul do país: contra Brasil de Pelotas (na 32ª rodada) e Criciúma (33ª rodada).
  • O Timbu terá seis confrontos com as equipes do topo da tabela. Destas, quatro serão disputados na Arena de Pernambuco. Após enfrentar o Vasco na Arena e o Bragantino, em São Paulo, o Alvirrubro enfrenta uma sequência crucial: na 30ª e na 31ª rodadas, pega Brasil de Pelotas e Ceará, adversários diretos, ambos em casa. Por outro lado, deve ter outra decisão fora de casa, contra o Avaí, na 36ª rodada.
  • Atual líder da competição e a 10 pontos de distância do primeiro time fora do G4, o Vasco é um dos times que mais terá confrontos diretos nas últimas rodadas da Série B. Ao todo, serão sete (quatro deles em casa). Além do Náutico, na próxima rodada, ele ainda encara Londrina (casa), CRB (casa), Avaí (casa), Brasil de Pelotas (fora), Criciúma (fora) e Ceará (casa).
  • Divulgação/www.atleticogoianiense.com.br
    Atual vice-líder da Série B, com 48 pontos, o Atlético-GO é um dos times que enfrenta a pior sequência de confrontos direto. Ao todo, serão seis jogos, apenas dois deles em casa. Apesar de ter uma folga com relação ao resto dos times que briga pelo G4, o Dragão pode perder pontos contra times que vêm embalados na competição, como o Avaí e o Londrina.
  • Jamira Furlani / AVAÍ F.C.
    Time com melhor campanha no segundo turno da Série B, o Avaí precisará de um bom aproveitamento nos confrontos diretos para se manter no G4. Serão cinco jogos contra concorrentes, sendo dois deles em casa. As três últimas rodadas, por sinal, serão críticas para os catarinenses, que enfrentam nada menos que Náutico (casa), Londrina (fora) e Brasil de Pelotas (casa).
  • ADILTON VENEGEROLES/AGENCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEUDO
    Segundo melhor mandante da competição, o Bahia terá o fator casa a seu favor na reta final da Série B. Dos cinco confrontos diretos que terá pela frente, três serão em casa. Os dois próximos jogos do Tricolor de Aço, por sinal, devem embolar o G4: são contra o Criciúma (casa) e o Londrina (fora).
  • GEREMIAS ORLANDI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
    Outro time que também encara sete confrontos diretos é o Brasil de Pelotas, atual quinto colocado da Série B, com 41 pontos. Quatro das partidas contra adversários na briga pelo G4 serão em casa. A sequência mais dura é entre a 30ª e a 32ª rodadas, quando joga contra Náutico (fora), Bahia (fora) e Londrina (casa).
  • LC MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
    Dentre todas as equipes que ainda brigam pelo acesso, o Ceará é a que tem a situação mais complicada. Para começar, o Alvinegro (que não vence há dez jogos) somou apenas cinco pontos e tem a pior campanha do segundo turno. Por fim, ainda terá cinco confrontos diretos na reta final da Série B. Todos eles serão fora de casa.
  • ITAWI ALBUQUERQUE/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
    O CRB é, dentre os nove primeiros colocados da Série B, a equipe que tem menos confrontos contra adversários diretos nas últimas rodadas. Ele enfrentará Atlético-GO (29ª rodada) e Náutico (34ª rodada) em casa, enquanto sai para pegar Vasco (31ª rodada) e Brasil de Pelotas (37ª rodada). Seja como mandante ou visitante, o fato é que o clube regatiano precisará melhorar o aproveitamento no segundo turno: até o momento, fez apenas seis pontos e tem a terceira pior campanha.
  • Caio Marcelo/www.criciuma.com.br
    Outra equipe que vai ter o mando de campo a seu favor é o Criciúma. Serão quatro dos cinco confrontos direto dentro do Heriberto Hulse, onde ele ostenta o quinto melhor desempenho da Série B. Uma sequência crucial será contra Atlético-GO e Londrina, nas rodadas de número 32 e 33, respectivamente.
  • Ricardo Fernandes/DP
    Outro time que vem em ascensão na Série B é o Londrina, que assumiu a quarta vaga no G4 na última rodada. Os paranaenses terão ao todo seis confrontos diretos, sendo três em casa. Uma das vantagens do clube é que dois dos três confrontos jogados fora de casa serão na região Sul do país: contra Brasil de Pelotas (na 32ª rodada) e Criciúma (33ª rodada).
  • Peu Ricardo/Esp DP
    O Timbu terá seis confrontos com as equipes do topo da tabela. Destas, quatro serão disputados na Arena de Pernambuco. Após enfrentar o Vasco na Arena e o Bragantino, em São Paulo, o Alvirrubro enfrenta uma sequência crucial: na 30ª e na 31ª rodadas, pega Brasil de Pelotas e Ceará, adversários diretos, ambos em casa. Por outro lado, deve ter outra decisão fora de casa, contra o Avaí, na 36ª rodada.
  • Paulo Fernandes/Vasco.com.br
    Atual líder da competição e a 10 pontos de distância do primeiro time fora do G4, o Vasco é um dos times que mais terá confrontos diretos nas últimas rodadas da Série B. Ao todo, serão sete (quatro deles em casa). Além do Náutico, na próxima rodada, ele ainda encara Londrina (casa), CRB (casa), Avaí (casa), Brasil de Pelotas (fora), Criciúma (fora) e Ceará (casa).
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Time
Desde a semana passada já se sabia que Mateus Muller seria o substituto de Gaston na lateral esquerda, já que o capitão está suspenso. Criou-se um suspense durante a semana em torno de Rafael Pereira, mas o zagueiro se recuperou e está confirmado na partida. A Única dúvida agora é o zagueiro Adalberto. O atleta se lesionou nesta sexta-feira no treino recreativo após receber uma pancada nas costas e não se sabe se o atleta terá condições de atuar. Caso não jogue, Igor Rabello deve ser o seu substituto. 

 

Adversário
Com o melhor ataque do campeonato e sem risco de sair da liderança da Série B nesta rodada, o Vasco vem ao Recife com quatro desfalques. Yago Pikachu e Diguinho não atuarão por estarem suspensos. Já o atacante Junior Dutra ainda se recupera fisicamente e ficou no Rio de Janeiro. Já Caio Monteiro segue lesionado e também não foi relacionado. Sem perder há quatro jogos, o time pode abrir cinco pontos de vantagem em relação ao vice-líder e encaminha de vez o acesso.

FICHA DO JOGO

Náutico
Júlio César; Joazi, Rafael Pereira, Adalberto (Igor Rabello) e Mateus Muller; João Ananias, Rodrigo Souza, Marco Antônio e Vinícius. Rony e Bergson. Técnico: Givanildo Oliveira.

Vasco
Martín Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Douglas, Julio dos Santos, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Éderson. Técnico: Jorginho.

Data: 1º/10/16
Estádio: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata
Horário: 16h30
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Danielo Ricardo Simon Maris e Bruno Salgado Rizo (ambos de SP)