Roberto Fernandes vê uma semelhança entre Náutico e times que lutam pelo título da Série B

O Náutico está na zona de rebaixamento desde a segunda rodada da Série B, sempre nas duas últimas posições. Porém, mesmo assim, o técnico Roberto Fernandes enxergou semelhanças entre o Timbu e os times que lutam não só pelo acesso, mas pelo título da competição. Mais uma vez com problemas para armar o alvirrubro, visando o jogo desta terça-feira, contra o CRB, em Maceió, o treinador acredita que, assim como as equipes da ponta da classificação, o Náutico, ao seu modo, também conta com um elenco homogênio, onde quem entrar tem as condições de suprir a altura quem sai.

Para o duelo diante dos alagoanos, o treinador não contará com oito jogadores. Por problemas físicos, estão de fora os zagueiros Breno Calixto e Léo Carioca, o lateral-esquerdo Ávila, o volante Willian Schuster e o atacante Iago. Já o zagueiro Feliphe Gabriel e o meia Diego Miranda, ficam ausentes por suspenso, enquanto o atacante William foi poupado para se recondicionar fisicamente.

Com isso, sobraram poucas opções para Roberto montar a sua equipe. Na defesa, além de Aislan, a única alternativa disponível é o zagueiro prata da casa Rafael Ribeiro, de 21 anos. No ataque, Dico deve ganhar a companhia de Leilson, que terá a sua primeira oportunidade como titular. Já no meio de campo, o volante Jobson deve ganhar uma chance. Porém, apesar das muitas modificações forçadas, o treinador alvirrubro evitou um discurso desanimador.

"As equipes que brigam pelo titulo e as que estão lá embaixo, que é o caso do Náutico, têm uma coisa em comum que são elencos muito equilibrados. Quem está lá em cima tem a qualidade suficiente de quando sair um ou dois jogadores ter no elenco outros do mesmo nível. E quem está embaixo é muito igual também. Então nós temos um elenco, no que diz respeito a qualidade técnica, muito similar o titular do reserva. É a oportunidade para quem está entrando", destacou o comandante timbu.

Outro aspecto enaltecido por Roberto Fernandes com relação a campanha do Náutico nesta Série B é o fato da equipe já estar acostumada a pressão da zona do rebaixamento. "Para quem está na zona do rebaixamento durante o campeonato praticamente inteiro, todo jogo é pressão. Talvez uma equipe que, por exemplo, nunca passou pelo Z-4, entrar na reta final, sinta uma pressão maior. O Náutico está acostumado. E qual a nossa grande missão? É conseguir dar regularidade fora de casa", destacou o treinador, que como visitante a frente do Timbu, acumula cinco derrotas em cinco jogos.