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NBB estreia hoje, com Flamengo e Bauru entre os mais cotados para o título

Sem favoritismo, UniCeub/BRB luta para retomar o caminho das conquistas

postado em 31/10/2014 11:07 / atualizado em 31/10/2014 11:33

Vítor de Moraes /Correio Braziliense

DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS

O Novo Basquete Brasil (NBB) começa hoje rodeado de dúvidas e especulações. Na teoria, a sétima edição do campeonato nacional já tem favoritos. O primeiro deles disputa o jogo de estreia, às 19h30. Recentemente campeão da Copa Intercontinental, o Flamengo visita o Paulistano em partida isolada — a rodada inaugural continua na próxima semana, quando estará em quadra o outro time cotado para faturar o título. Na terça-feira, o Bauru recebe o UniCeub/BRB, na briga para estarem no grupo das equipes consideradas as mais fortes entre as 16 desta temporada.

Flamengo e Bauru estão destoantes. O rubro-negro, além do título com status de mundial, disputou três partidas da pré-temporada da NBA, contra Phoenix Suns, Orlando Magic e Memphis Grizzlies, feito inédito para times da América Latina. A superpreparação foi reforçada com a chegada do argentino Walter Herrmann. “O favoritismo é teórico, eu quero ver na prática”, alertou o técnico flamenguista, José Neto. O clube carioca pode conquistar o tricampeonato do NBB, algo alcançado pelo UniCeub/BRB entre 2010 e 2012.

O Bauru, por sua vez, “apelou”. Tirou Alex de Brasília e foi atrás de Rafael Hettsheimeir (pivô da Seleção), de Robert Day e de Jefferson William.

O início de temporada do UniCeub/BRB se mostrou irregular. Sem o reforço Darington Hobson, que precisou ir aos Estados Unidos, o time brasiliense disputou amistosos na Argentina, onde apresentou desempenho inconstante. Na véspera da estreia na Liga Sul-Americana, Hobson torceu o joelho e ficou fora da primeira fase. Isaac também se lesionou. Mesmo assim, os comandados de José Carlos Vidal se classificaram em segundo lugar.

Para a estreia no NBB — o elenco viaja na manhã de segunda-feira —, o treinador terá Hobson, mas não Isaac. O ala sofreu um estiramento no joelho esquerdo e será baixa até meados de novembro. As ausências na Sul-Americana alertaram Vidal. “Temos cobrado a direção, sabemos que precisamos de reforços. Se pudermos trazer um ou dois jogadores…”, adianta. O técnico busca, principalmente, um pivô “que jogue de costas para a cesta.” Assim, como está, o UniCeub/BRB poderia até ficar fora do G-4. “Estamos entre os seis primeiros no atual momento. Vamos ver como o time reage e ver as necessidades”, completa Vidal.

Enquanto isso, ao menos no início, os candangos precisarão acelerar o processo de química e contar também com o acaso. “Soubemos repor bem as peças que perdemos. Agora, é questão de entrosamento e de depender um pouco da sorte de os resultados chegarem”, avalia o ala-pivô Guilherme Giovannoni. E esse entrosamento deve levar semanas. Nas últimas temporadas, a equipe engatou nos meses de janeiro.