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Gremista que chamou o goleiro Aranha de macaco trabalhará para ONG que luta contra o racismo

Segundo o jornal Zero Hora, Patrícia Moreira fará parte da Central Única de Favelas e encontrará Tinga em painel em MG

postado em 18/09/2014 16:43 / atualizado em 18/09/2014 16:49

Da redação do Super Esportes DF /Correio Braziliense

André Antunes/Futura Press/Estadão

Patrícia Moreira, a gremista que chamou o goleiro Aranha de macaco, no último 28 de agosto, trabalhará para uma entidade que luta contra o racismo. A informação é do jornal Zero Hora, que publicou entrevista com a torcedora do tricolor na última terça (16/9), na qual ela disse que pretende se tornar um símbolo da luta contra o racismo e contou que já ficou com negros.

Segundo o periódico gaúcho, Patrícia receberá chance de emprego na ONG Cufa (Central Única de Favelas), que tem escritórios em diversas cidades do país. Ela foi afastada do Centro Médico-Odontológico da Brigada Militar após a polêmica com o goleiro do Santos e está desempregada desde então. Um dos embaixadores da ONG é o rapper MV Bill. Patrícia também já teria encontro marcado com o jogador Tinga, em um painel em Minas Gerais. O atleta também já foi vítima de racismo em estádios.

A casa de Patrícia foi apedrejada e incendiada e ela se diz vítima da intolerância. Na entrevista ao Zero Hora, ela afirmou que está se abrigando em casas de familiares e que se sente uma prisioneira. "Não tenho mais vida social", disse. Ela deve ser indiciada por injúria racial.