Fotos: De renegados a heróis, jogadores fazem história no título do Santa

Conquista coral trouxe da volta por cima de atletas criticados no Tricolor e em outros clubes

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04 de maio de 2015 - 08:58
  • BETINHO - O gol na final da Copa do Brasil, em 2012, pelo Palmeiras, foi um episódio isolado de brilho na carreira do atacante. Cria das divisões de base do Náutico, tem uma carreira marcada por contusões, poucos gols e dispensas. Chegou ao Santa Cruz em 2014 e por pouco não foi dispensado. Com as lesões de Bruno Mineiro e Anderson Aquino, contratados para serem titulares, acabou permanecendo no clube e ganhando oportunidades. Mesmo sendo irregular, fez gols importantes na trajetória coral no Estadual e acabou se firmando como o único atacante titular do time de Ricardinho.
  • EMERSON SANTOS - O meia Emerson Santos apenas compôs o grupo tricolor na última Série B. Mal foi utilizado. Só ficou no Arruda nesta temporada porque integrou um pacote que incluía as contratações de Biteco e Nathan - agenciados pelo mesmo empresário dele. Participativo nos treinos, foi pouco a pouco ganhando a confiança de Ricardinho. Começou a ser acionado no segundo tempo dos jogos. Com a lesão de Anderson Aquino, ganhou a vaga definitivamente. Apesar da confiança do técnico, seguiu contestado pela torcida.
  • JOÃO PAULO - A vibração de João Paulo, sangrando, após marcar o gol de empate no clássico contra o Sport, nos minutos finais da partida válida pelo hexagonal final, é uma das imagens mais emblemáticas do título coral. A conquista entra no currículo do meia como a possibilidade de uma virada em sua carreira. A oportunidade de deixar para trás as lesões e fazer jus às expectativas que o cercavam desde a época das divisões de base do Internacional.
  • BILEU - O volante chegou no Santa como 'resto' do rival Sport. No Leão, que acabara de voltar à Série A, passou quase que despercebido no elenco no começo de 2014. Seis meses depois, seria emprestado ao Tricolor. É fato que não se destacou na Segundona, mas a diretoria coral bancou a sua renovação. Reencontrou o seu melhor futebol neste Estadual, principalmente quando deixou a lateral direita (posição que ele mesmo declara não gostar de atuar) e voltou à cabeça de área.
  • TIAGO COSTA - No fim do ano passado, Tiago Costa deixou o Arruda sem dar satisfação à diretoria. Assinou com o Ceará na surdina e causou a revolta dos dirigentes corais, que esperavam, ao menos, uma conversa para uma possível renovação contratual. No Alvinegro, o jogador não teve sucesso. Perdeu ainda mais prestígio quando Dado Cavalcanti deixou o clube e Silas assumiu. Não demorou para ser dispensado do Vozão. O Santa, por sua vez, deixou o orgulho de lado. Contratou-o de volta. O crescimento do Tricolor no PE2015 coincidiu com a sua entrada na lateral esquerda. Desde o jogo contra o Central em 15 de março, o Santa não perdeu mais.
  • NININHO - Nininho subiu para os profissionais do Santa Cruz ainda em 2011, com Zé Teodoro. Teve sua primeira chance só dois anos depois, sob o comando de Marcelo Martelotte. Desde então, passando nas mãos de outros quatro treinadores, nunca havia conseguido se firmar. Inseguro, tornou-se só uma espécie de 'tapa buraco' para situações emergenciais. Devido ao baixo rendimento de Moisés e do improvisado Bileu na lateral direita, o atleta foi a solução caseira para tentar corrigir a posição. Surpreendeu. Campeão estadual em 2013, conquista agora o seu segundo título pernambucano. Desta vez, como titular absoluto.
  • FRED - O goleiro amargava o banco no Santa Cruz desde 2012. Vivia à sombra do titular, Tiago Cardoso. Só renovou contrato com o clube porque esperava ter mais chances devido à lesão de ídolo coral. A vinda de Bruno, porém, indicou que o atleta iria permanecer mais uma temporada no ostracismo da reserva. As constantes falhas do reforço até o quarto jogo do Estadual, porém, deram a Fred oportunidade que sempre esperou. E ele, literalmente, 'agarrou' a nova chance.
  • ANDERSON AQUINO - Atormentado por um passado de lesões, Anderson Aquino chegou ao Santa Cruz também cercado de desconfiança. As críticas começaram a crescer justamente quando o departamento médico voltou a fazer parte da rotina do atleta no clube coral. O destino, no entanto, havia lhe reservado o papel de herói improvável. Surpresa na escalação de Ricardinho, o atleta fez o gol que deu o título de campeão.
  • ALEMÃO - Alemão poderia ter terminado o Pernambucano 2015 como vilão do Santa Cruz ao cometer um pênalti a favor do Salgueiro, no jogo de ida. Rogério Paraíba e a trave livrarama pele do defensor. Neste domingo, o zagueiro conquisto o segundo título estadual seguido. No ano passado, o jogador conquistou o Paulistão com o Ituano. No clube coral, sofreu com desconfiança assim como todo o time no começo, mas se transformou em um dos líderes dentro de campo depois.

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  • Paulo Paiva/DP/D.A Press
    BETINHO - O gol na final da Copa do Brasil, em 2012, pelo Palmeiras, foi um episódio isolado de brilho na carreira do atacante. Cria das divisões de base do Náutico, tem uma carreira marcada por contusões, poucos gols e dispensas. Chegou ao Santa Cruz em 2014 e por pouco não foi dispensado. Com as lesões de Bruno Mineiro e Anderson Aquino, contratados para serem titulares, acabou permanecendo no clube e ganhando oportunidades. Mesmo sendo irregular, fez gols importantes na trajetória coral no Estadual e acabou se firmando como o único atacante titular do time de Ricardinho.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    EMERSON SANTOS - O meia Emerson Santos apenas compôs o grupo tricolor na última Série B. Mal foi utilizado. Só ficou no Arruda nesta temporada porque integrou um pacote que incluía as contratações de Biteco e Nathan - agenciados pelo mesmo empresário dele. Participativo nos treinos, foi pouco a pouco ganhando a confiança de Ricardinho. Começou a ser acionado no segundo tempo dos jogos. Com a lesão de Anderson Aquino, ganhou a vaga definitivamente. Apesar da confiança do técnico, seguiu contestado pela torcida.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    JOÃO PAULO - A vibração de João Paulo, sangrando, após marcar o gol de empate no clássico contra o Sport, nos minutos finais da partida válida pelo hexagonal final, é uma das imagens mais emblemáticas do título coral. A conquista entra no currículo do meia como a possibilidade de uma virada em sua carreira. A oportunidade de deixar para trás as lesões e fazer jus às expectativas que o cercavam desde a época das divisões de base do Internacional.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    BILEU - O volante chegou no Santa como 'resto' do rival Sport. No Leão, que acabara de voltar à Série A, passou quase que despercebido no elenco no começo de 2014. Seis meses depois, seria emprestado ao Tricolor. É fato que não se destacou na Segundona, mas a diretoria coral bancou a sua renovação. Reencontrou o seu melhor futebol neste Estadual, principalmente quando deixou a lateral direita (posição que ele mesmo declara não gostar de atuar) e voltou à cabeça de área.
  • Paulo Paiva/DP/D.A Press
    TIAGO COSTA - No fim do ano passado, Tiago Costa deixou o Arruda sem dar satisfação à diretoria. Assinou com o Ceará na surdina e causou a revolta dos dirigentes corais, que esperavam, ao menos, uma conversa para uma possível renovação contratual. No Alvinegro, o jogador não teve sucesso. Perdeu ainda mais prestígio quando Dado Cavalcanti deixou o clube e Silas assumiu. Não demorou para ser dispensado do Vozão. O Santa, por sua vez, deixou o orgulho de lado. Contratou-o de volta. O crescimento do Tricolor no PE2015 coincidiu com a sua entrada na lateral esquerda. Desde o jogo contra o Central em 15 de março, o Santa não perdeu mais.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    NININHO - Nininho subiu para os profissionais do Santa Cruz ainda em 2011, com Zé Teodoro. Teve sua primeira chance só dois anos depois, sob o comando de Marcelo Martelotte. Desde então, passando nas mãos de outros quatro treinadores, nunca havia conseguido se firmar. Inseguro, tornou-se só uma espécie de 'tapa buraco' para situações emergenciais. Devido ao baixo rendimento de Moisés e do improvisado Bileu na lateral direita, o atleta foi a solução caseira para tentar corrigir a posição. Surpreendeu. Campeão estadual em 2013, conquista agora o seu segundo título pernambucano. Desta vez, como titular absoluto.
  • FRED - O goleiro amargava o banco no Santa Cruz desde 2012. Vivia à sombra do titular, Tiago Cardoso. Só renovou contrato com o clube porque esperava ter mais chances devido à lesão de ídolo coral. A vinda de Bruno, porém, indicou que o atleta iria permanecer mais uma temporada no ostracismo da reserva. As constantes falhas do reforço até o quarto jogo do Estadual, porém, deram a Fred oportunidade que sempre esperou. E ele, literalmente, 'agarrou' a nova chance.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    ANDERSON AQUINO - Atormentado por um passado de lesões, Anderson Aquino chegou ao Santa Cruz também cercado de desconfiança. As críticas começaram a crescer justamente quando o departamento médico voltou a fazer parte da rotina do atleta no clube coral. O destino, no entanto, havia lhe reservado o papel de herói improvável. Surpresa na escalação de Ricardinho, o atleta fez o gol que deu o título de campeão.
  • Paulo Paiva/DP/D.A Press
    ALEMÃO - Alemão poderia ter terminado o Pernambucano 2015 como vilão do Santa Cruz ao cometer um pênalti a favor do Salgueiro, no jogo de ida. Rogério Paraíba e a trave livrarama pele do defensor. Neste domingo, o zagueiro conquisto o segundo título estadual seguido. No ano passado, o jogador conquistou o Paulistão com o Ituano. No clube coral, sofreu com desconfiança assim como todo o time no começo, mas se transformou em um dos líderes dentro de campo depois.
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