Basquete

NOVO BASQUETE BRASIL

Operação revanche: UniCeub/BRB volta a enfrentar o Limeira pelas quartas de final

Time candango estreou com derrota na casa do adversário

postado em 24/04/2015 09:50 / atualizado em 24/04/2015 09:53

Vítor de Moraes /Correio Braziliense

Minervino Junior/CB/D.A Press

Se o embate técnico é difícil, apegar-se ao histórico pode ser uma saída. O início das quartas de final do Novo Basquete Brasil (NBB) para o UniCeub/BRB foi com derrota diante do Limeira na série melhor de cinco. Nesta sexta-feira (24/4), às 20h, o time de Brasília enfrenta os paulistas pela segunda vez, novamente fora de casa, a fim de conquistar ao menos uma vitória para voltar ao Ginásio da Asceb com a chance de avançar, com dois triunfos, assim como fez contra o Pinheiros nas oitavas.

No formato dos play-offs do NBB, é necessário vencer três jogos para avançar. Passar pelo Limeira deve ser tarefa mais complexa em relação à série contra o Pinheiros, sétimo colocado na fase de classificação. A atual equipe do armador Nezinho, ex-UniCeub/BRB, foi a vice-líder, com apenas cinco derrotas em 30 partidas (83,3% de aproveitamento). No entanto, na história do NBB, a equipe vencedora do segundo jogo avançou em 18 das 24 séries de quartas de final.

Além disso, o Limeira tem um retrospecto desagradável em play-offs. Em cinco temporadas, os paulistas jamais venceram uma série. Foram três quedas nas oitavas (para São José, Joinville e Pinheiros) e duas nas quartas (Joinville e Mogi das Cruzes). O mais curioso: todas elas saíram de virada, o que faz do Limeira a equipe com mais derrotas por reviravoltas no mata-mata do NBB — mais um ponto promissor para o UniCeub/BRB.

Por outro lado, o tricampeão do campeonato pode dar adeus nas quartas de final pela terceira vez consecutiva. Nas temporadas 2012/2013 e 2013/2014, o São José tratou de despachar os brasilienses. Se perder antes das semifinais, será um baque para a cidade e para os jogadores. A última queda não foi bem assimilada pela torcida brasiliense e culminou nas saídas do ídolo Alex, de Nezinho e do então técnico, o argentino Sergio Hernández.

Velocidade

Disposição é o que não falta. Ao menos na avaliação do treinador José Carlos Vidal. “Tem de enfrentar na perna e na vontade. Faltou isso no primeiro jogo. Precisamos ser mais guerreiros agora”, cobra. Os brasilienses estavam a apenas 10 pontos dos anfitriões, no intervalo, na noite de quarta-feira, mas acabaram 17 atrás, ao fim do confronto. “Viemos para cá para tentar, pelo menos, uma vitória. Acho que temos de ser mais rápidos nas mudanças durante o jogo”, completa o ala-pivô Guilherme Giovannoni.

As viradas que o Limeira levou

NBB 1 — Joinville 3 x 1 Limeira, quartas de final
NBB 3 — São José 3 x 2 Limeira, oitavas de final
NBB 4 — Joinville 3 x 2 Limeira, oitavas de final
NBB 5 — Pinheiros 3 x 2 Limeira, oitavas de final
NBB 6 — Limeira 2 x 3 Mogi das Cruzes, quartas de final