Seleção
None

SELEÇÃO BRASILEIRA

Fora do divã, dentro do campo

Na terra de Freud, jogadores mandam psicanálise para escanteio e preferem enfatizar a necessidade de colecionar vitórias para resgatar a imagem da Seleção Brasileira

postado em 16/11/2014 09:22

Rafael Ribeiro/CBF
Viena – Em plena terra do pai da psicanálise, o volante Fernandinho confessou candidamente não saber nem “para que serve a psicologia”. Se estivesse vivo, o pai da psicanálise ficaria abismado com a declaração. O armador Oscar foi na mesma linha: o que mais funciona são gols e vitórias em campo. E a recuperação da imagem da Seleção Brasileira é a meta de todos os jogadores que se preparam para o sexto amistoso na nova era Dunga, terça-feira, contra a Áustria, em Viena. Depois de vencer Colômbia (1 a 0), Equador (1 a 0), Argentina (2 a 0), Japão (4 a 0) e Turquia (4 a 0), o time vai tentar a sexta vitória consecutiva, no último amistoso do ano.

A comissão técnica concorda com os atletas: a primeira providência para recuperar a imagem abalada pelo fiasco na reta final da Copa do Mundo é vencer “todos os jogos”. O trabalho psicológico feito até agora para superar o trauma das goleadas para Alemanha (7 a 1) e Holanda (3 a 0), segundo os jogadores, tem sido feito pelo próprio Dunga, ao destacar sua história pessoal de superação das críticas de 1990, quando ficou estigmatizado pelo fracasso na Copa da Itália. Quatro anos depois, nos Estados Unidos, deu a volta por cima como capitão do tetra.

Contra a Áustria, é bem provável que o time seja o mesmo da goleada em Istambul na quarta-feira. Dunga tem o objetivo de obter o maior entrosamento possível. Thiago Silva, que ficou no banco diante da Turquia, deve ter sua primeira chance com o técnico na terça-feira.

JOGO CONFIRMADO


Depois da partida contra os austríacos, a Seleção só voltará a se reunir em março, com amistosos nos dias 21 e 28. O primeiro, confirmado nesse sábado, será contra a França, em Saint-Dennis. O segundo ainda depende de acerto. A CBF quer um adversário igualmente forte e encarregou a empresa dona dos direitos de jogos do Brasil de consegui-lo.

Tags: selefut futinternacional futnacional brasil austria freud psicanálise oscar dunga