Em sua primeira convocação à Seleção Brasileira, Roberto Firmino se mostrou decisivo ao fazer o gol da vitória sobre a Áustria, em novembro passado, com um belo chute de fora da área. O meia não só agradou como voltou a ser chamado por Dunga para os amistosos contra França e Chile, e frente à lesão de Diego Tardelli, deve figurar no comando de ataque ao lado de Neymar, função para a qual diz estar preparado.
Caso o técnico Dunga opte, realmente, por Firmino em vez de Luiz Adriano, convocado de última hora para a vaga de Tardelli, é provável que o ataque da Seleção Brasileira siga pautado na mobilidade, como aconteceu nas vitórias sobre Argentina e Japão, no último ano. Apesar de o treinador fazer mistério e ainda não confirmar nada, o atleta do Hoffenheim-ALE diz estar preparado para tudo.
“Ele (Dunga) quer que eu me movimente bastante para que dificulte para a defesa. Disse para eu não ficar parado e me aproximar dos outros para que as jogadas possam sair”, assume à imprensa nesta quarta. “Estou um pouco surpreso, mas preparado para tudo. Estou pronto para jogar, ou também ficar no banco. Não sei ainda se vou jogar, mas espero que possamos fazer um bom jogo e sair com a vitória”, prossegue Firmino, colocando o interesse coletivo acima do individual.
Questionado sobre a queda de produção no Alemão, já que na última temporada marcou 16 gols e na atual soma apenas seis, o atacante admite que não sabe o que está faltando. “Fiz menos gols, é verdade. Não sei o que está faltando. A gasolina está no copo, só falta o fogo. Uma hora vai explodir”, brincou o atacante, seguro de suas condições.
Tido como um exemplo por Firmino, Robinho comentou o histórico de bons atacantes da Seleção e reforçou que não existe jogo amistoso. “Na posição dele ali ele tem mais é que fazer gols. Tivemos grandes jogadores de frente, como Ronaldo, Romário e Adriano, que eram centroavantes acostumados a decidir. Hoje temos o Neymar, que não é centroavante, mas é muito decisivo. Espero que ele (Firmino) possa decidir para nós, aproveitar bem a oportunidade que o Dunga está dando para ele, e pensar que na Seleção não tem amistosos, todos os jogos são importantes”, reconhece o atacante do Santos.