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SELEÇÃO BRASILEIRA

Para resgatar autoestima após 7 a 1, Dunga vê "próximo jogo como mais importante" da Seleção

"A Seleção tem que ter a mentalidade de ser muito competitiva e vencedora", disse

postado em 05/05/2015 13:03 / atualizado em 05/05/2015 13:18

AFP PHOTO/ VANDERLEI ALMEIDA

Com a missão de recuperar a autoestima da Seleção Brasileira após o vexame na Copa do Mundo de 2014, o técnico Dunga está ciente das dificuldades que enfrentará na Copa América, primeira competição oficial após o Mundial. Cauteloso nas declarações, o comandante da Seleção está convencido que o time ainda não está no nível ideal, mas prefere pensar um jogo de cada vez para resgatar a confiança.

A competição com sede no Chile, que começará em 11 de junho, reunirá seleções que estão em franca ascensão, como casos da Colômbia e da Argentina, vice-campeã mundial no Brasil. Campeão da competição em 2007, Dunga sabe da motivação dos rivais e da responsabilidade em buscar o título. “Todos os adversários são difíceis e quando jogam contra o Brasil tem uma motivação a mais. Sabemos da responsabilidade, cada jogo será uma decisão. Se comenta muito no resgate, lógico, a gente quer ganhar”, admite ao fazer referência à derrota vexatória na Copa.

Insistindo que a Seleção continua a ser respeitada apesar do 7 a 1 sofrido para os alemães em junho passado, Dunga projeta o próximo jogo como o mais importante para recuperar a confiança. “O próximo jogo que a gente tem é sempre o mais importante. A Seleção tem que ter a mentalidade de ser muito competitiva e vencedora. Nem sempre vamos conseguir vencer, mas temos que estar perto da vitória. Temos que saber que a cobrança é grande. Quando se ganha, faz parte do passado. Por isso temos que pensar sempre na frente”, considera.

Mesmo desfrutando de uma sequência de oito vitórias desde que assumiu o cargo no segundo semestre de 2014, estando a três triunfos de igualar a série invicta de João Saldanha, técnico que comandou a Seleção entre 1966 e 1969, Dunga não se dá por satisfeito com o rendimento do time. “Não estamos como gostaríamos, somos muito exigentes e perfeccionistas. Não nos contentamos com o que conseguimos até o momento, mas vamos buscar incessantemente aquilo que nós queremos”, garante.

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