Nesta terça, o técnico Rogério Micale comandou uma movimentação em campo reduzido no gramado do estádio Jubilee Oval e, valendo-se de uma prancheta e do diálogo, fez às vezes de professor universitário para comentar as táticas da equipe. Apresentando disposição no exercício técnico, que contou com um trabalho de ataque contra defesa, os atletas nem pareciam ainda estar em adaptação ao fuso horário de 13 horas.
O fisiologista da Seleção, Eduardo Pimenta, disse que a viagem antecipada à Oceania aconteceu com vistas a uma maior e mais rápida adaptação. “O planejamento foi todo pensado para ajustar o fuso horário com relação ao Brasil. Vamos ficar aqui por volta de 14 dias, o que será suficiente para esse ajuste. Outra estratégia foi viajar a favor do sol, o que reduz os efeitos da adaptação. O sono dos atletas já está sendo ajustado”, comentou.
Única ausência no treinamento desta terça foi o atacante Kenedy, operado na última segunda para tratar uma crise de apendicite. O médico da Seleção, Paulo Forte, acredita em uma recuperação rápida por conta da intervenção sem a necessidade de cortes. O prazo, porém, é de cinco a seis semanas, o que pode comprometer sua participação nas primeiras rodadas do Mundial.
“As dores abdominais foram aumentando e eu achei por bem leva-lo a um hospital para uma avaliação melhor. Lá ele passou por uma bateria de exames e foi confirmado o quadro de apendicite, o que prevê um tratamento cirúrgico. Correu tudo bem com a cirurgia, que foi feita através de vídeo, o que deixa a recuperação mais rápida. De cinco a seis semanas ele deve voltar às atividades”, falou em entrevista à CBF TV na úitima segunda.