“Estava ansioso, mas tentei me controlar. Acordei de manhã e acompanhei a convocação com meus pais. Fiquei sem palavras para o momento. Era tudo o que eu sonhava como jogador e fico muito feliz de isso estar acontecendo”, contou Lucas ao SporTV.
O meia fez alguns sacrifícios para atingir seu objetivo. Em junho, cortou o vínculo com o empresário Edson Khodor, que insistia em tira-lo do Brasil, e rejeitou boas proposta de clubes europeus para permanecer na Vila Belmiro e ter mais visibilidade para chegar ao time nacional.
“Sempre deixei claro que queria chegar lá pelo Santos. Graças a Deus fiz o meu trabalho”, afirmou o atleta, que mal vestiu a amarelinha e já pensa em uma possível convocação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
“Agora é comigo. A oportunidade foi dada. Quero mostrar meu potencial no dia a dia e deixar uma boa imagem nesses amistosos. O primeiro passo foi dado e estou muito feliz com isso. Claro que ganhar o ouro olímpico inédito seria uma coisa inesquecível na minha vida, mas preciso manter os pés no chão e trabalhar”, analisou.
No Peixe, sob o comando de Dorival Júnior, Lucas Lima exerce a função de meia com mais liberdade. Embora não saiba como Dunga pretende utilizá-lo, o jogador acredita que o técnico saberá explorar suas qualidades da “melhor maneira possível”.
“Vou procurar chegar na humildade e mostrar minhas características nos treinamentos. Gosto de jogar livre dentro de campo, Dorival me dá essa liberdade. Claro que tem me cobrado para estar mais perto dos atacantes, onde posso ser mais perigoso, mas gosto dessa responsabilidade de às vezes estar entre os volantes e armar o primeiro passe. Procuro fazer isso, mas sei que o professor vai saber o que fazer”, finalizou.