SUIÇA

Suíços esperam contar com apoio da torcida brasileira contra Argentina no Itaquerão

Segundo Fifa, apenas 7.500 argentinos adquiriram ingressos para duelo das oitavas

postado em 30/06/2014 17:21 / atualizado em 30/06/2014 17:28

Fifa.com / Jeff Mitchell - FIFA/FIFA via Getty Images

João de Andrade Neto
Enviado especial

São Paulo - A Suíça espera pegar carona na rivalidade entre Brasil e Argentina para contar com o apoio da maioria da torcida presente no encontro entre as duas seleções, nesta terça-feira, às 13h, no Itaquerão, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Isso porque, apesar da expectativa de uma invasão de argentinos na capital paulista (são estimados 70 mil), apenas 7.500 compraram ingressos, de acordo com a Fifa. São esperados cerca de 62 mil pessoas para o confronto.

“Acredito que, de fato, os torcedores neutros e a maioria dos brasileiros irão apoiar a Suíça. Sei da rivalidade que existe entre Brasil e Argentina”, afirmou o experiente técnico Ottmar Hitzfeld, à frente da seleção da Suíça desde 2008. “A torcida no estádio é de muita importância, mas o jogo se resume aos que os 22 jogadores irão fazer dentro de campo. Os torcedores não podem entrar em campo e jogar. O mais importante é termos um bom desempenho como equipe para poder enfrentar uma boa seleção como a Argentina”, conteporizou o meia e capitão Gokham Inler.

O fato é com o apoio ou não da maioria dos torcedores presentes ao Itaquerão, os jogadores suíços e o treinador sabem que estão muito próximos de fazer história. A última vez que a Suíça ficou entre as oito melhores seleções de uma Copa foi há 60 anos, quando sediou o Mundial em 1954. “Para mim é uma grande oportunidade de estar aqui com a Suíça e ajudar a desenvolver e fazer história com o futebol suíço caso a seleção chegue entre as oito melhores. Vamos enfrentar uma seleção duas vezes campeã do mundo. Será um desafio para cada um de nós”, destacou Ottmar Hitzfeld, que conta no currículo com dois títulos de Champions League. Um a frente do Borussia Dortmund em 1997 e outro com o Bayern de Munique, em 2001.

“Esse jogo de fato sera especial. Vamos enfrentar um dos grandes favoritos ao título e temos que ter um nível máximo de desempenho durante os 90 ou 120 minutos da partida. Se isso acontecer vamos entrar na história. Por isso vamos entrar em campo sem medo”, completou o capitão Inler.

Atitude que também que passa por cuidados. Principalmente com o astro Lionel Messi, autor de quatro gols nesse Mundial. O camisa 10 deixou sua marca em todas as partidas dsputadas até aqui. Questionado pelo Superesportes sobre como imagina parar o craque argentino, Hitzfeld foi taxativo. “Amanhã você saberá”, afirmou. “Na realidade toda defesa terá problemas quando enfrenta o Messi. Mas problemas são feitos para serem resolvidos”, pontuou.