HUMILHAÇÃO

Alemanha humilha Brasil em Belo Horizonte e faz 7 x 1 em cima da Seleção no Mineirão

No maior revés da Seleção em mundiais, alemães passeiam em campo em Belo Horizonte, e impõem a mais significativa goleada da história das semifinais de Copa

postado em 08/07/2014 16:33 / atualizado em 08/07/2014 19:04

Redação /Correio Braziliense

Jefferson Bernardes/VIPCOMM

A Alemanha caprichou. Sob os olhares atentos do roqueiro inglês e notório pé-frio Mick Jagger, presente no Mineirão, massacrou o Brasil, fez cinco gols em 25 minutos, venceu por 7 x 1 em Belo Horizonte, impôs a maior derrota da Seleção em mundiais e a maior goleada da história das semifinais de Copa do Mundo, viu o germânico Miroslav Klose quebrar o recorde do brasileiro Ronaldo e decidirá a Copa do Mundo em 13 de julho, no Maracanã.

Antes dos alemães desorientarem os brasileiros no toque de bola, abriram o placar no jogo aéreo, aos 10 minutos. Toni Kroos cobrou o córner, o capitão David Luiz falhou na marcação, e Thomas Müller abriu o placar. Estava aberta a porteira também conhecida como área de defesa do Brasil.

Miroslav Klose marcou o segundo e estendeu a derrota brasileira para além do gramado: o centravante alemão quebrou o recorde de Ronaldo e marcou seu 16º gol em Copas do Mundo em uma partida contra o Brasil, anfitrião do torneio. Estava escancarada a porteira também conhecida como área de defesa do Brasil.

O meio-campista Toni Kroos, autor da assistência para o primeiro gol, decidiu ser artilheiro. Em menos de dois minutos, aproveitou o descontrole emocional, tático e técnico da Seleção Brasileira e marcou duas vezes. A porteira também conhecida como área de defesa do Brasil, agora, era vítima de bombardeio.

Perdido em campo, dominado no toque de bola, à mercê do ataque alemão, a Seleção não esboçou nenhum poder de reação. Sami Khedira aproveitou uma falha de Luiz Gustavo, tabelou com Mesut Özil e fez o quinto. Se já estava feia a situação, ficou horrível após o quinto alemão. E, sob vaias, a Seleção desceu para o vestiário.

No segundo tempo, os alemães voltaram em um ritmo visivelmente menos intenso. Seguros da classificação para a final, tocaram a bola, viram o Brasil levar perigo, mas Neuer parar qualquer chance de gol... e ainda fez o sexto.

Ao contrário do camisa 9 brasileiro, André Schürrle entrou com fome de gol.O centroavante recebeu cruzamento milimétrico de Philipp Lahm aos 25 minutos e fuzilou. Aos 34, fez o sétimo. Nunca antes na história desse país a área de defesa do Brasil havia tomado tantos gols em um jogo de Copa.

Oscar ainda descontou aos 44 minutos, mas sequer conseguiu comemorar.