FUTEBOL CANDANGO

Time do jogo de um minuto desafia regulamentos e diz que não aceita W.O.

Com sete atletas em campo, Paracatu teve de deixar o jogo contra o Ceilândia

postado em 26/01/2015 12:01 / atualizado em 26/01/2015 12:46

Vítor de Moraes /Correio Braziliense

Carlos Vieira/CB/D.A Press
Além do Sobradinho, insatisfeito com a determinação de ter de jogar com portões fechados, o Paracatu também terá caso julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do DF. Com apenas sete jogadores em campo na rodada inaugural do Candangão, no último domingo (25/1), os mineiros duraram apenas um minuto – o goleiro Vítor caiu, pedindo "substituição". De acordo com o Regulamento Geral de Competição da CBF, uma equipe “perderá os pontos em disputa”, o famoso W.O., se “após o início da partida (...) ficar reduzida a menos de sete atletas.”

Ainda assim, o presidente do Paracatu, Elias Andrade, acredita em remarcação da partida. “O Ceilândia não deve sair com a vitória. Demos entrada nos contratos, mas eles não foram gerados no Boletim Informativo Diário (BID)”, defende Elias. A equipe até tem atletas suficientes para entrar em campo com 11 titulares, mas Andrade foi informado que houve um problema no sistema da CBF, e nem todos os jogadores foram regularizados a tempo. “Creio que devem marcar outra partida. O Paracatu foi o mais prejudicado”, completa o presidente.

Elias se apega à data limite para inscrição dos atletas para evitar o W.O. Ao Correio, Andrade diz que esse prazo era até sexta-feira (23). Mas o regulamento do Candangão prevê até as 18h de quinta-feira (22). Na próxima quarta (28), o Paracatu enfrentará o Gama, em casa. Até lá, Elias assegura: todos estarão regularizados. "Dá tempo."