BRASILIENSE

De olho em 2018, Brasiliense se reforça e enfraquece o Ceilândia

Jacaré já acertou com Romarinho e está perto de Filipe Cirne e Badhuga

postado em 01/08/2017 14:10 / atualizado em 01/08/2017 18:10

Ceilândia E.C./Reproducao
Atual campeão candango, o Brasiliense segue apostando na velha política de se reforçar enfraquecendo os rivais. Depois do Gama, do CFZ e do Brasília no passado, a vítima do presente é o Ceilândia. Após tirar o atacante Romarinho do Gato, o clube tem acordo verbal — o chamado pré-contrato — com o zagueiro Badhuga e o meia Filipe Cirne para a temporada de 2018. Ambos foram eliminados pelo América-RN nas oitavas de final da Série D na última sexta-feira.

O Correio apurou que Filipe Cirne tem propostas de três clubes, entre eles, do Brasiliense. Os outros dois são o América de Natal, carrasco do Ceilândia na Série D, e o ABC, que está na zona de rebaixamento da Série B.

O jogador de 25 anos de fato chamou a atenção do brasiliense Moura, diretor de futebol e auxiliar do técnico Leandro Campos, do América. "O Filipe Cirne é muito bom jogador", disse em entrevista ao Correio. Por enquanto, Filipe Cirne tem planos de ficar em Brasília, o que fortalece a intenção do Brasiliense de tê-lo em 2018. Por enquanto, ele garante que não assinou contrato com nenhum clube.

Em 2018, Brasiliense e Ceilândia terão calendários idênticos. Além do Candangão, os dois clubes representarão o Distrito Federal na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro.

Velha política

Enfraquecer os rivais não é novidade na história do Brasiliense. Na era dourada do Gama, o alviverde perdeu jogadores como Gerson, Jairo e Rochinha e Deda para o arquirrival. Campeão invicto do DF em 2002, o CFZ ficou sem Tiano.
 
O Brasília também já foi vítima dos investimentos do clube de Taguatinga. Após a decisão do Campeonato Brasiliense, em 2013, a equipe amarela levou Kaká, Bruno Paraíba e Luquinhas do colorado. 
 
Não foi a primeira vez que o Jacaré foi buscar atletas no Gato Preto: o zagueiro Wallace e os laterais Mário Henrique e Gabriel deixaram o Ceilândia após o vice-campeonato em 2016 para jogar de amarelo na atual temporada, quando venceram o Candangão justamente em cima do ex-clube.