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Lucas Pratto fala de família, título brasileiro, protagonismo no Atlético, Inter e seleção

Argentino concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira na Cidade do Galo

postado em 13/10/2015 18:25 / atualizado em 13/10/2015 18:45

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.

Lucas Pratto. Nome que virou referência para o Atlético de 2015. Ele é uma das peças que alimenta o sonho alvinegro de superar o Corinthians e conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Artilheiro do time, Pratto também desafoga o ataque. As saídas da área abrem brechas para as chegadas dos meias. Ele ainda contribui com assistências.

A inspiração vem da filha, Pía, de cinco anos, que veio de Buenos Aires curtir uns dias ao lado do pai em Belo Horizonte. Na entrevista coletiva desta terça-feira, Lucas Pratto comentou sobre as chances do Galo, sobre família, a responsabilidade de comandar o ataque atleticano, o jogo desta quarta-feira contra o Internacional e seleção da Argentina. Confira:

Protagonismo no Atlético

"Todo jogador do time é importante, mas no ataque finalizamos ou damos assistências. Mas temos o Victor, que é um jogador que, no momento mais difícil, ele aparece. É mais fácil falar dos que fazem gols ou dão assistências. Mas temos um time equilibrado. Quando não faço gol, aparecem Giovanni, os defensores".

Presença da filha e da mãe na Cidade do Galo

"A família, para mim, é o mais importante, minha mãe e minha filha. Elas por perto é melhor. Espero que tenha um pouco de sorte, como sempre com elas por perto".

Gols dedicados à filha

"Importante fazer gol para a equipe ganhar, minha filha sabe que todos os gols são para ela".

O que significaria ser campeão brasileiro

"Muito importante, ganhar uma liga brasileira não é fácil. Estou num time que não conquista o Brasileiro há muito tempo. Seria fantástico conquistar, ser campeão com o Atlético. Não tenho palavras expressar o que esse título representa”.

Entre metas individuais e o título do Brasileiro

“Não vou ficar feliz se não for campeão. É minha primeira temporada, mas estou perto de conseguir, é o que mais quero. Mas se der o Corinthians, foi porque ele mereceu. Vou me manter feliz e tranquilo. Pessoal fica em segundo plano. A felicidade plena só sendo campeão. Ainda falta nove jogos e estamos em segundo, podendo conseguir isso".

Melhor ataque do Brasileiro


"Estamos trabalhando bem, às vezes, tem jogo que não fazemos gols e ficamos tristes. O mais importante é que a gente cria situações de gol. Se fôssemos mais efetivos, poderíamos ter conquistado mais pontos. Podemos melhorar".

Jogo no Independência

"A gente gosta de jogar em casa. O estádio está sempre quase lotado. É um jogo importante, é uma partida difícil, contra um time que defende bem, que vai buscar o contra-ataque. Temos a obrigação e pressão de ganhar, mas temos 90 minutos para ganhar o jogo"

Seleção da Argentina


"Falei muitas vezes que estou competindo com grandes atacantes, e é muito difícil que o treinador olhe para mim. Quero fazer bem as coisas aqui, gols, não sei mais o que tenho que fazer. A Argentina tem os melhores do mundo e fica difícil”.

Ansiedade na reta final do campeonato


"Nesta etapa, a ansiedade aumenta, mas faz bem estar com a minha família. Quando o campeonato está finalizando, o que mais queremos é jogar e não ter folga".

Internacional, que vem sem D'Alessandro

"D'Alessandro é capitão e o jogador mais importante, é um símbolo para o Inter. Com ou sem ele, é um time forte, com bons jogadores de defesa e ataque. Eles agora estão se recuperando. No Independência, vão jogar com peso de Libertadores, defender e tentar o contra-ataque. Tem outros jogadores inteligentes, como Valdívia e Alex, e isso torna um time mais perigoso".

Sair da área para buscar o jogo

"Penso que é melhor para Atlético que os zagueiros se preocupem por mim e deem mais chance para Luan, Giovanni Augusto, Thiago Ribeiro e Dátolo chegarem ao gol. Contra Coritiba e Joinville, aconteceu isso e aproveitamos bem os espaços".

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