Futebol Nacional

SANTA CRUZ

Engrenagem que faltava ao Santa Cruz, Uillian Correia comemora título já pensando no Estadual

Feliz por mais um título nordestino, o volante agora quer seu primeiro Pernambucano

postado em 02/05/2016 09:21 / atualizado em 02/05/2016 09:43

Emanuel Leite Jr. /Especial para o Diario , Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernande/DP
O estilo do Santa Cruz atuar, proposto por Milton Mendes e fundamental para a conquista da Copa do Nordeste, tem com base o jogo coletivo. Mas é impossível não condicionar o encaixe da equipe tricolor à entrada do volante Uillian Correia entre os titulares. Reforço que veio por empréstimo do Cruzeiro com credenciais de “contratação de Série A”, deu mais consistência tática ao meio de campo - fundamental no balanço defensivo e preponderante na transição ofensiva. Bastou pouco tempo de casa para se tornar, também, uma das principais vozes do vestiário. As atuações dele dentro de campo e nos bastidores foram coroadas neste domingo e o jogador celebra agora seu segundo título seguido de Nordestão na carreira.

No elenco coral, apenas o reserva Dedé e Uillian já haviam experimentado o sabor de levantar uma “orelhuda”. O primeiro pelo próprio Campinense (em 2013). Correia no ano passado, defendendo o Ceará - onde havia atuado com frequência pela última vez antes de ser contratado pelo Tricolor. Sem espaço no Cruzeiro desde o segundo semestre de 2015, o jogador aceitou o convite do Santa Cruz porque viu no clube pernambucano potencial para que ele pudesse voltar a ficar em evidência. Sabia que isso seria ainda mais possível com a conquista de outro Nordestão. “Quando cheguei aqui, falei que queria marcar meu nome na história do clube. Vim sabendo o que estava fazendo. Muitos jogadores não fariam o que eu fiz. Sair do Cruzeiro. Mas eu sabia da força desse clube”, destacou o volante, em meio às comemorações pela conquista do título nordestino.

Imbuído do discurso de coletividade propalado por Milton Mendes, o volante minimiza a sua importância individual no time e prefere dividir méritos. Pudera. Até nas entrevistas que concedia após derrotas, fez o papel de líder e sempre blindou os colegas, chegando até a apontar como boas algumas atuações evidentemente ruins deles. “O grupo todo faz por onde. Com a chegada do nosso treinador também. Ele é um cara que não deixa você entrar na zona de conforto. Quando você está se acomodando, ele chega e acorda.”

E é na esteira da exaltação da força coletiva coral, que o volante faz questão de enaltecer a volta por cima dada pelo time na reta final da competição. “Saímos desacreditados. Diziam que não íamos nos classificar”, recordou Correia, ao falar sobre a dificuldade que o Santa Cruz teve para assegurar vaga na fase de mata-mata do Nordestão. “Mas a gente conseguiu conquistar esse título maravilhoso”, celebrou. “É prazeroso, conquistar pelo segundo ano seguido. O bi da Copa do Nordeste é demais”, acrescentou.

Correia, entretanto, quer mais. Em meio à euforia pela conquista do Nordestão, o volante já mira mais um troféu. “Não acabou”, disparou o jogador. “Quero o segundo título pelo clube. Quero o título pernambucano também”, sentenciou o volante, já com o pensamento voltado para a final do Estadual, que se inicia nesta quarta-feira, no Arruda, contra o Sport.
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