O curitibano Wanderlei Silva, um dos maiores lutadores brasileiros de artes marciais mistas (MMA), voltou a admitir uma possível candidatura nas próximas eleições majoritárias, em 2018. "De repente, posso sair da minha zona de conforto, usar o nome que tenho para fazer algo para o Brasil", afirmou, em entrevista coletiva em Brasília, nesta quinta-feira (27/4).
O "Cachorro Louco" disse que uma possível candidatura não é sua principal intenção, mas disse que a possibilidade não pode ser rechaçada. Em perfis nas redes sociais, o lutador posta frequentemente mensagens de repúdio aos políticos do país. Em uma publicação recente, disse que os governantes fazem parte de um "sistema podre".
Filiado ao PSDB desde 2013, o lutador prometeu se candidatar a deputado federal em 2014, mas não concorreu ao cargo. Na conversa com os jornalistas, ele voltou a enumerar críticas aos atuais governantes do país. "Esses caras foram escolhidos por nós para melhorar o país e se vendem por dinheiro. Eles são muito pequenos, sinto pena", comentou.
Luta contra Sonnen
Após três anos longe do octógono, Wanderlei Silva tem data marcada para o retorno às lutas. O brasileiro de 40 anos enfrentará o desafeto Chael Sonnen, pelo Bellator, segundo maior evento de MMA do mundo, no dia 24 de junho, em Nova York.Wand, como é conhecido pelos fãs, se disse privilegiado por poder resolver problemas pessoais no ringue. "É normal você não gostar de alguém, e eu não gosto dele, não é mídia. Que bom que posso resolver minhas diferenças nas vias de fato", disparou.
A luta entre o brasileiro e o norte-americano estava marcada para 2014 no UFC e, devido a uma lesão de Wanderlei, não aconteceu. Após inúmeras tentativas frustradas, o duelo será, enfim, realizado, por outra franquia.